Nota: Para outros significados
de "malês", veja
Malê.
A Revolta dos Malês (do iorubá "imalê": "muçulmano")[1][2] foi uma revolta popular de escravizados africanos que ocorreu durante o Império do Brasil, em Salvador, capital da Bahia, em 24 de janeiro de 1835. Considerado o maior levante de escravizados da história do Brasil.[3][4][5]
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O termo malê era uma designação dada aos negros muçulmanos,[1][6] e tem origem na palavra imalê, que significa muçulmano na língua iorubá.[1][2][1] Os malês também eram conhecidos como nagôs na Bahia, designação dada aos negros falantes da língua iorubá na antiga Costa dos Escravos, hoje parte litoral de Benim, Togo e Nigéria entre os séculos XV e XIX.[2][7]
Os nagôs islâmicos tinham o costume de registrar os acontecimentos em árabe, a língua sagrada dos muçulmanos. Anotações encontradas servem para entender os motivos e antecedentes do levante.[8] Outros grupos étnicos, como os hauçás, também tomaram parte na batalha, mas em números menos significativo.[1] Os negros nascidos no Brasil por sua vez, os chamados crioulos, não participaram na revolta.[9]