Raimundo Colombo
Ex-governador de Santa Catarina / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
João Raimundo Colombo (Lages, 28 de fevereiro de 1955) é um político brasileiro, filiado ao Partido Social Democrático (PSD). Foi governador do Estado de Santa Catarina, de 2011 a 2018. Pelo mesmo, também foi Senador da República, de 2007 a 2010. É um dos Vice-Presidentes da Executiva Nacional do PSD e responde pela Coordenação de Estudos Políticos da Fundação Espaço Democrático do partido.
A neutralidade deste artigo foi questionada. (Julho de 2017) |
Raimundo Colombo | |
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42.° Governador de Santa Catarina | |
Período | 1º de janeiro de 2011 até 5 de abril de 2018 |
Vice-governador | Eduardo Pinho Moreira |
Antecessor(a) | Leonel Pavan |
Sucessor(a) | Eduardo Pinho Moreira |
Senador por Santa Catarina | |
Período | 1º de janeiro de 2007 até 31 de dezembro de 2010 [nota 1] |
Prefeito de Lages | |
Período | 1º de janeiro de 1989 até 31 de dezembro de 1992 |
Antecessor(a) | Paulo Alberto Duarte |
Sucessor(a) | Paulo César da Costa |
Período | 1º de janeiro de 2001 até 31 de março de 2006 |
Antecessor(a) | Décio da Fonseca Ribeiro |
Sucessor(a) | Renato Nunes de Oliveira |
Deputado federal por Santa Catarina | |
Período | 1º de janeiro de 1999 até 31 de março de 2000 |
Deputado estadual de Santa Catarina | |
Período | 1º de fevereiro de 1987 até 31 de dezembro de 1988 |
Dados pessoais | |
Nome completo | João Raimundo Colombo |
Nascimento | 28 de fevereiro de 1955 (69 anos) Lages, SC |
Partido | PDS (1980-1985) PFL (1985-2007) DEM (2007-2011) PSD (2011-presente) |
Profissão | Produtor rural |
Raimundo foi deputado estadual de 1987 a 1988. Em seguida, governou o município de Lages entre 1989 a 1992, cargo que viria a ocupar novamente de 2001 a 2006. Eleito deputado federal em 1998, exerceu o mandato até 2000, quando assumiu a prefeitura de Lages.
Em 2003 foi eleito presidente do PFL catarinense, mandato que cumpriu até 2007. Ocupou o mesmo cargo entre 1993 e 1995. Também foi secretário-geral do PFL no estado. Ocupou os cargos de diretor administrativo da Telecomunicações de Santa Catarina (Telesc), diretor presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e presidente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). Ainda exerceu o cargo de secretário de estado para o Desenvolvimento da Região Serrana, no governo Jorge Bornhausen.
Em 2006 foi eleito para o Senado. Licenciou-se do mandato de senador em 2010 para disputar o Governo do Estado de Santa Catarina, sendo eleito governador com votação recorde em 2010 e reeleito 2014, as duas vezes em primeiro turno. Colombo licenciou-se do cargo em 2018, renunciando definitivamente o Governo em abril daquele ano para candidatar-se nas eleições de outubro ao Senado, tendo sido derrotado e ficando em 4° lugar na disputa por 1 das 2 vagas disputadas.
Em fevereiro de 2019, assumiu a Coordenação de Estudos Políticos da Fundação Espaço Democrático do PSD.[1]
Sua gestão não escapou das acusações de corrupção e improbidade que marcaram o debate público durante as investigações da Operação Lava Jato e durante a crise política que levou ao impeachment de Dilma Rousseff – tendo sido incluído tanto na delação de Ricardo Saud, ex-diretor de relações institucionais do Grupo JBS, como na delação do ex-diretor ambiental da Odebrecht (atual Novonor), Fernando Cunha Reis como parte dos esquemas de Corrupção investigados no âmbito Operação Lava-jato.
Em 2022, concorre novamente ao cargo de Senador pelo PSD após a derrota, 4° lugar, na eleição de 2018.