Pedro Henrique de Orléans e Bragança
herdeiro brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Pedro Henrique Afonso Filipe Maria Gastão (Boulogne Sur Seine, 13 de setembro de 1909 – Vassouras, 5 de julho de 1981) foi um descendente da família imperial brasileira e pretendente ao abolido trono do Brasil de 1921 até sua morte, em julho de 1981. Filho mais velho do príncipe Luís do Brasil e da princesa Maria Pia das Duas Sicílias, sucedeu sua avó, a Princesa Isabel, na chefia da Casa Imperial do Brasil em novembro de 1921, com apoio dos monarquistas e de seu tio, Pedro de Alcântara.[1]
Pretendente Pedro Henrique de Orleáns e Bragança | |
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Reivindicação | |
Nome reivindicado | Pedro III do Brasil |
Período | 14 de novembro de 1921 a 5 de julho de 1981 |
Predecessor | Isabel |
Sucessor | Luiz |
Último monarca | Pedro II (deposto em 1889) |
Ligação com o último monarca | Bisneto |
Dados pessoais | |
Nome completo | Pedro de Alcântara Henrique Afonso Filipe Maria Gastão Miguel Gabriel Rafael Gonzaga |
Nascimento | 13 de setembro de 1909 Palacete Boulogne-sur-Seine, Boulogne-Billancourt, França |
Morte | 5 de julho de 1981 (71 anos) Vassouras, Brasil |
Sepultamento | Mausoléo Imperial, Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil |
Cônjuge | Maria Isabel da Baviera |
Descendência | Luiz de Orléans e Bragança Eudes de Orléans e Bragança Bertrand de Orléans e Bragança Isabel de Orléans e Bragança Pedro de Orléans e Bragança Fernando de Orléans e Bragança Antônio de Orléans e Bragança Eleonora de Orléans e Bragança Francisco de Orléans e Bragança Alberto de Orléans e Bragança Maria Thereza de Orléans e Bragança Maria Gabriela de Orléans e Bragança |
Casa | Bragança (nascimento) Orléans e Bragança (após 1909) (Ramo de Vassouras) |
Pai | Luís do Brasil |
Mãe | Maria Pia das Duas Sicílias |
Religião | Catolicismo |
Assinatura |
Nascido durante o exílio de sua família, na França, foi criado entre o Castelo d'Eu e o Palácio de Boulogne-sur-Seine, sendo educado primeiramente por sua avó, a Princesa Isabel, e por preceptores incumbidos em educá-lo como futuro imperador do Brasil.[2][3]
Tendo o seu pedido de servir nas Forças Armadas Brasileiras negado, Pedro Henrique continuou na França, onde concluiu o curso de Ciências Políticas e Sociais na Universidade de Sorbonne. Em agosto de 1937 (governo do presidente Getúlio Vargas) casou-se com a princesa Maria Isabel da Baviera, neta do rei Luís III da Baviera, com quem teve doze filhos: Luiz, Eudes, Bertrand, Isabel Maria, Pedro de Alcântara, Fernando, Antônio, Eleonora, Francisco, Alberto, Maria Tereza e Maria Gabriela.[4]
Apenas com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, Pedro Henrique, junto à esposa e filhos, se mudaram para o Brasil. Residiram inicialmente em Petrópolis, e mais tarde se mudaram para o Rio de Janeiro. No ano seguinte, a família adquiriu a Fazenda São José, no norte do Paraná, para onde se mudaram.[5] Lá, que no final da década de 1950 (governo do presidente Juscelino Kubitschek), um grupo de militares de alto escalão o procurou, pedindo seu apoio para a restauração da Monarquia, por meio de um golpe de Estado, vindo ele a recusar a proposta, dizendo que jamais usaria de táticas republicanas para chegar ao poder.[6]
Em 1965 (governo do presidente Humberto Castelo Branco), se mudou com a família para o Sítio Santa Maria, em Vassouras, no Rio de Janeiro, onde viria a falecer em 5 de julho de 1981 (governo do presidente João Figueiredo), vítima de uma doença pulmonar, sendo sucedido na chefia da Casa Imperial do Brasil por seu primogênito, Luiz.