Pedro Afonso de Bragança
Príncipe Imperial e herdeiro aparente ao trono do Império do Brasil / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Pedro Afonso de Bragança[1] (Rio de Janeiro, 19 de julho de 1848 – Santa Cruz, 9 de janeiro de 1850[2]) foi o Príncipe Imperial e herdeiro aparente do Império do Brasil de seu nascimento até sua morte prematura, sendo o quarto e último filho do imperador Pedro II do Brasil e da imperatriz consorte Teresa Cristina das Duas Sicílias e, portanto, membro do ramo brasileiro da Casa de Bragança. Dom Pedro Afonso foi visto como vital para a viabilidade futura da monarquia, que havia sido posta em perigo pela morte de seu irmão mais velho, Afonso, ocorrida um ano antes de seu nascimento.
Pedro Afonso | |
---|---|
Príncipe Imperial do Brasil | |
Retrato por Ferdinand Krumholz, 1850 | |
Príncipe Imperial do Brasil | |
Período | 19 de julho de 1848 a 9 de janeiro de 1850 |
Antecessor(a) | Isabel |
Sucessor(a) | Isabel |
Nascimento | 19 de julho de 1848 |
Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, Brasil | |
Morte | 9 de janeiro de 1850 (1 ano) |
Fazenda Imperial de Santa Cruz, Rio de Janeiro, Brasil | |
Sepultado em | Convento de Santo Antônio, Rio de Janeiro, Brasil |
Nome completo | |
Pedro Afonso Cristiano Leopoldo Eugênio Fernando Vicente Miguel Gabriel Rafael Gonzaga | |
Casa | Bragança |
Pai | Pedro II do Brasil |
Mãe | Teresa Cristina das Duas Sicílias |
Brasão |
A morte prematura de Dom Pedro Afonso em consequência de uma febre com apenas um ano de idade arrasou o Imperador, e o casal imperial não teve mais filhos. Após a fatalidade, as dúvidas sobre o futuro do sistema monárquico cresceram na mente de Dom Pedro II. Este ainda tinha uma herdeira em sua filha Isabel, mas ele não estava convencido de que uma mulher viria a ser uma sucessão plenamente aceita pela classe política e pela opinião pública. Ele excluía deliberadamente Isabel da participação nos negócios e decisões de governo, e nem ela nem sua irmã Leopoldina foram preparadas para governar sobre a nação. Sem filhos homens sobreviventes, o monarca passou cada vez mais a enxergar o sistema monárquico como inexoravelmente preso a ele próprio, e que este não sobreviveria à sua morte.