Partido Revolucionário Institucional
partido político do México / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Partido Revolucionário Institucional (PRI) é um dos principais partidos políticos do México que teve o poder hegemônico sobre este país entre 1929 até 2000. Todos os presidentes do México foram deste partido, até que foi derrotado nas eleições do ano de 2000 pelo candidato do Partido da Ação Nacional, Vicente Fox Quesada.
Partido Revolucionário Institucional Partido Revolucionario Institucional | |
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Presidente | Alejandro Moreno Cárdenas[1] |
Secretário | Carolina Viggiano Austria[2] |
Fundação | 1929 (PNR) 1938 (PRM) 1946 (PRI) |
Sede | Cuauhtémoc, Cidade do México |
Ideologia | Nacionalismo mexicano Corporativismo[3] Tecnocracia[4] Neoliberalismo[5] Centralismo[6] Histórico (até 1946): Socialismo democrático Social-democracia Secularismo Anticlericalismo |
Espectro político | Centro[7][8][9] à centro-direita[10] Histórico (até 1946) Centro-esquerda |
Publicação | La República |
Ala de juventude | Réd Jóvenes x México |
Afiliação nacional | Frente Amplio por México |
Afiliação internacional | Internacional Socialista COPPPAL |
Câmara de Deputados | 0000000000000047 47 / 500 |
Senado | 0000000000000014 14 / 128 |
Estados | 0000000000000012 12 / 32 |
Cores | Branco, Verde e Vermelho |
Página oficial | |
http://www.pri.org.mx/ Site oficial | |
Atualmente a presidente nacional do partido é César Camacho Quiroz e a Secretaria Geral é ocupada por Ivonne Ortega Pacheco, ambos eleitos em 2012. O PRI é membro da Internacional Socialista,[11] porém, sua ideologia em nada se assemelha à social-democracia, já que, a partir da década de 80, o partido enquanto governo adoptou medidas, como privatizações, liberalização do comércio e corte nos gastos públicos, medidas estas, que muito se assemelham com as de seu principal opositor o Partido da Ação Nacional, abandonando uma linha desenvolvimentista que sempre caracterizou o partido.[12] Além do mais, ainda que conte com sindicalistas nos quadros do partido, estes não adotam uma linha combativa ao neoliberalismo, sendo apenas um instrumento dessa organização na busca de influência sobre os trabalhadores. Desde 1989, o PRI governava 32 entidades federativas, número que hoje foi reduzido a 15.
A oposição ao partido, como académicos e historiadores sustentam que durante o período de governo do PRI, as eleições eram nada mais que uma simulação de uma aparente democracia.[13][14] Também lembram que fraudes eleitorais, incluindo repressão e violência contra os eleitores, eram recursos utilizados pelo PRI quando o sistema político não funcionava como o partido pretendia. Em 1990, o escritor peruano Mario Vargas Llosa alcunhou o governo mexicano, sob o PRI, de uma "ditadura perfeita".[15]
O PRI conservou a maioria relativa no Congresso na eleições de 2 de julho de 2006, colocando-se como a terceira maior força política do México, sendo que até o ano 2000, conservara-se como a maior.
O partido voltou ao poder em 2012, com a eleição de Enrique Peña Nieto, mas voltou a oposição em 2018.