Operação Farol da Colina
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Operação Farol da Colina foi uma operação da Polícia Federal do Brasil ocorrida em 2004 que investigou 24 bilhões de dólares movimentados entre 1999 e 2002 de forma irregular para fora do País, via contas bancárias não declaradas de doleiros e empresas offshore.[1] O juiz federal Sergio Moro, responsável pelo caso, decretou a prisão de 103 pessoas envolvidas com o esquema,[2] sendo 63 doleiros.[1] É um desdobramento do caso Banestado.[3]
A origem das investigações foi no Banestado, em Foz do Iguaçu (PR), e na agência do mesmo banco em Nova York.[1]
Em outubro de 2004, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra Armando Santone, seu filho, Rodrigo Santone, Rui Luiz da Luz Leite de Souza e Juscelio Nunes Vidal pelos crimes de formação de quadrilha, gestão fraudulenta de instituições financeiras, evasão de divisas, omissão de dados relevantes aos órgãos oficiais e movimentação no exterior de recursos não declarados e lavagem de dinheiro.[4]
O esquema foi descoberto pelas informações da contabilidade paralela do doleiro Alberto Youssef, que foi preso em Curitiba, respondendo a processo. O MPF teve acesso ao laudo pericial que identificou dados contidos em rubricas contábeis de Youssef, referentes às operações de compra e venda de dólares efetivadas pelos acusados Rui Luiz e Armando Santone.[4]