Negacionismo climático no Brasil
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O negacionismo ou ceticismo climático no Brasil[lower-alpha 1] é o movimento, em âmbito brasileiro, de negação total ou parcial do conhecimento estabelecido pelo consenso internacional dos climatologistas a respeito da realidade do aquecimento global, da sua origem humana e da sua gravidade.
No primeiro mundo anglófono, em especial nos Estados Unidos, onde é mais influente, o negacionismo climático é apoiado por larga parcela da população e tem um grande poder político e econômico, sendo promovido por grupos conservadores e ultraconservadores com uma verba bilionária, ligados principalmente à indústria do petróleo. Embora no Brasil não tenha ganhado o favor popular e suas ligações mais fortes sejam com os ruralistas e o agronegócio, têm sido apontados muitos traços em comum com o movimento no estrangeiro, e seu espaço na mídia, na economia e na política, antes muito limitado, está ampliando com rapidez. Em anos recentes, em especial com a eleição de Jair Bolsonaro,[1][2][3][4] o poder e influência dos negacionistas aumentaram, seus expoentes vêm tendo acesso a cargos públicos de influência nacional, suas declarações anticientíficas aumentam a confusão entre os leigos e o movimento têm sido um dos principais responsáveis pelo maior retrocesso nas políticas, legislação e programas ambientais das últimas décadas, colocando em risco o futuro do ambiente e da população e o compromisso internacional assumido pelo Brasil de reduzir suas emissões de gases estufa.