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militar português Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Luís do Rego Barreto (Viana do Castelo, 28 de outubro de 1777 – 7 de setembro de 1840), 1.º visconde de Geraz do Lima e mais conhecido por General Luís do Rego, foi um militar e administrador colonial português que se distinguiu no combate às invasões napoleônicas e à Revolução Pernambucana.
Luís do Rego Barreto | |
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Luís do Rego Barreto | |
Nascimento | Viana do Castelo |
Serviço militar | |
Serviço/ramo | Tenente-general |
Anos de serviço | 1790–1838 |
Conflitos | Guerra Peninsular |
General violento e autoritário, era odiado pela população de Pernambuco. Nomeado por Dom João VI para reprimir a revolução de 1817, aterrorizou o povo pernambucano ao promover enforcamentos, esquartejamento de corpos, fuzilamentos, mortes por fogo, profanação de cadáveres e estupros. Muitos dos indivíduos executados eram padres e pacíficos homens de bem.[1][2]
Foi graduado Major de Infantaria n.º 9, por D. João VI, tendo criado o Batalhão de Caçadores n.º 4. Combateu por diversas vezes com o Batalhão de Caçadores no Buçaco, Castelo Rodrigo e Linhas de Torres. Após ter combatido na Batalha dos Arapiles, na Batalha de Vitória e no assalto a San Sebastian, Rego Barreto foi destacado para o Brasil onde criou a Divisão dos Voluntários Leais de El-Rei. Ao comando desta Divisão, derrotou uma insurreição republicana federalista em Pernambuco, conhecida por Revolução Pernambucana, onde foi depois governador geral de 1 de julho de 1817 a 5 de outubro de 1821.
Após a proclamação da Constituição de 1820, já no posto de general, Rego Barreto faz jurar a nova lei fundamental do Brasil. Enquanto passava pela Ponte da Boa Vista, em 21 de julho de 1821, levou um tiro, mas nunca foi descoberto quem de fato atirou. Isso porque a pessoa se jogou no rio Capibaribe sob a ponte e, apesar de seu cadáver ter sido eventualmente encontrado, nunca foi reconhecida. A desconfiança, no entanto, levou à prisão de mais de duzentos suspeitos de estarem envolvidos no planejamento do assassinato.[3] O episódio conhecido como "Convenção de Beberibe", e em outubro de 1821 os rebeldes pernambucanos o derrubam do posto de governador, forçando-o a regressar a Portugal. Em 1822, Rego Barreto é nomeado para o cargo de Governador das Armas do Minho. Um ano depois, derrota, em Amarante, o General Silveira que havia liderado um levantamento absolutista.
Após a Vilafrancada, Rego Barreto é deportado e reformado. No entanto, durante a regência de D. Isabel Maria, assume o posto de tenente-general, regressando ao Brasil. No regresso a Portugal, Rego Barreto é preso por D. Miguel, mas consegue evadir-se e fugir para Espanha, só voltando após a Convenção de Évora-Monte.
Em 1834 é nomeado, de novo, Governador das Armas do Minho, e vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar.
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