João da Costa
diplomata português / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
João da Costa, primeiro Conde de Soure, (Lisboa, 1610 — Lisboa, 22 de Janeiro de 1664) e serviu em Tânger,[1] foi um dos Quarenta Conjurados que aclamaram D. João IV, rei de Portugal, em 1 de Dezembro de 1640, terminando assim 60 anos de domínio filipino sobre Portugal.
João da Costa | |
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Nascimento | 1610 Lisboa |
Morte | 22 de janeiro de 1664 Lisboa |
Cidadania | Reino de Portugal |
Filho(a)(s) | Rodrigo da Costa |
Ocupação | diplomata |
Título | Conde de Soure |
Apenas Miguel de Vasconcelos foi morto, saiu para o Terreiro do Paço com D. Luís de Almada e outros fidalgos a sublevar o povo, bradando "Liberdade!"
No dia seguinte, a 2 de Dezembro, meteu-se numa galé com D. João Rodrigues de Sá, e foi intimar os galeões espanhóis a renderem-se.[2]
Foi de imediato mandado para o Alentejo, designadamente para Elvas, de onde conseguiu repelir diversos ataques dos espanhóis. Foi nomeado membro do Conselho de Guerra em 1642.[1] Em 1643, comandou a Artilharia que, integrada no exército do Conde de Óbidos, logrou tomar Valverde e o Montijo. Sete anos depois, em 1650 e 1656, foi nomeado Governador das Armas do Alentejo,[1] liderando tropas e infligiram derrotas às forças espanholas na região.
Problemas na corte, tanto com outros nobres como com a própria rainha – regente, D. Luísa de Gusmão, viúva de D. João IV, motivaram a sua substituição no Governo das Armas do Alentejo.
O seu prestígio ainda fez com que fosse nomeado embaixador extraordinário à corte de Luís XIV de França, em 1659.[3] Aí veio a confrontar-se com o Primeiro-Ministro Mazarino que, pretendendo fazer as pazes com a Espanha, colocava o nosso país em perigo. O Conde encarregou o seu secretário, Duarte Ribeiro de Macedo, de escrever um manifesto em que se revelavam as obrigações da França para com Portugal, documento que muito aborreceu Mazarino.
Em 1660, regressou ao reino de Portugal, onde ainda terá sido presidente do Conselho Ultramarino,[4] mas foi banido para Loulé, após ter ganho mais um inimigo, o Conde de Castelo Melhor.
Só voltou a Lisboa para o casamento de D. Afonso VI.
Foi enterrado na capela-mór do Colégio de Santo Antão dos Frades Eremitas, de que tinha o seu padroado.[5]