Imigração boliviana no Brasil
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A imigração boliviana no Brasil é um movimento migratório ocorrido a partir do último quarto do século XX. Formam uma das maiores populações de imigrantes do Brasil, estando em sua maioria localizada nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo.
Boliviano-brasileiros | ||||||
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Bolivianos e Boliviano-brasileiros no Brasil:: Marcelo Moreno · Carmem Portinho[1] · Juan Forrastal[2] | ||||||
População total | ||||||
Mais de 140.000.[3] Algumas estimativas apontam 250.000 (ONG Missão Paz)[4] e até 350.000 (Consulado da Bolívia em São Paulo).[5][6] | ||||||
Regiões com população significativa | ||||||
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Línguas | ||||||
Espanhol e português. A fluência varia de acordo com a geração, com pesquisas demonstrando que os imigrantes de segunda geração (nascidos no Brasil) ainda utilizam com frequência o espanhol, ainda que este seja usado predominantemente no ambiente familiar[10][11] Parte importante também faz uso de idiomas indígenas, em particular o aimará e o quéchua.[12] | ||||||
Religiões | ||||||
Principalmente o catolicismo, em sincretismo com práticas e crenças de origem indígena andina.[13][14][15] Uma minoria crescente é protestante, em especial adepta do pentecostalismo.[16] | ||||||
Grupos étnicos relacionados | ||||||
Sul-americanos, Povos ameríndios (em especial quíchuas e aimarás), brasileiros pardos, descedentes de brancos e indígenas. |
Seriam o quarto maior grupo de imigrantes que vivem no Brasil, superados apenas por venezuelanos, portugueses e haitianos, entre aqueles de que se tem registro.[17]