Doutrina do meio-termo
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Aparecendo no pensamento grego pelo menos tão cedo quanto a Máxima Délfica nada em excesso e enfatizada mais tarde na filosofia aristotélica, a média áurea, média de ouro ou doutrina do meio-termo é o meio desejável entre dois extremos, um de excesso e outro de deficiência.[1]
Em muitos sistemas éticos o caminho correto é apresentado como aquele que alcança um meio-termo feliz. Não se desvia para um lado nem para o outro, representando antes a moderação, a harmonia, o equilíbrio e a capacidade de evitar os pontos fracos de ambos.[2] Por exemplo, na visão aristotélica, a coragem é uma virtude, mas se levada em excesso se manifestaria como imprudência e, por deficiência, covardia.
Para a mentalidade grega, era um atributo da beleza. Os gregos antigos acreditavam que existe uma estreita associação em matemática entre beleza e verdade. Os gregos acreditavam haver três elementos para a beleza: simetria, proporção e harmonia. A beleza era um objeto de amor e algo que deveria ser imitado e reproduzido em suas vidas, arquitetura, educação (paideia) e política. Eles julgavam a vida por essa mentalidade.