Cosme Bento
líder quilombola brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Cosme Bento das Chagas (Sobral, entre 1800 e 1802 — Itapecuru-Mirim, setembro de 1842), também conhecido como Negro Cosme, foi um líder quilombola brasileiro.[1]
Cosme Bento | |
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Nascimento | 1802 Sobral |
Morte | 20 de setembro de 1842 Itapecuru-Mirim |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | quilombolas |
Em 1830, já alforriado, foi preso em São Luís, no Maranhão, por ter assassinado Francisco Raimundo Ribeiro. Fugiu da prisão e, após um período em que pouco se sabe sobre sua vida, se torna líder de quilombos.[1][2][3]
Em dezembro de 1838, o movimento conhecido como Balaiada eclodiu no Maranhão a partir da invasão da cadeia da Vila da Manga por Raimundo Gomes. Com a repressão efetuada por Luís Alves de Lima e Silva, a resistência só pôde ser mantida com o apoio militar de Cosme Bento e seus mais de três mil comandados à revolta.[1][4]
Cosme adotou o título de "Dom Cosme Bento das Chagas, Tutor e Imperador da Liberdade Bem-Te-Vi" e fundou na fazenda Tocanguira, em Lagoa Amarela, o maior quilombo da história do Maranhão.[1][2][3]
Após a rendição de Raimundo Gomes em 15 de janeiro de 1841, o movimento é considerado debelado, mas Cosme só é preso em Mearim, no dia 7 de fevereiro daquele ano. Condenado por sublevar escravos e por sua fuga da prisão é morto em setembro de 1842, enforcado em frente a Cadeia Pública de Itapecuru, hoje Casa da Cultura Professor João Silveira.[1][4][5][6]