Arqueologia clássica
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Arqueologia clássica é o termo que designa a investigação arqueológica das grandes civilizações mediterrâneas da Grécia e Roma antigas.[1] Arqueólogos como Heinrich Schliemann foram atraídos ao estudo de sociedades sobre as quais haviam lido nos textos gregos e romanos. Diversas universidades e países possuem programas de escavações e escolas especializadas na região do Mediterrâneo, devido ao apelo arqueológico existente na área.
Como atividade acadêmica derivou da Filologia e era normalmente, praticada em instituições devotadas aos Estudos Clássicos. Em muitos lugares, a Arqueologia e a História da Arte eram consideradas temas gêmeos, já que o estudo dos restos materiais do mundo antigo concentrou-se, em primeiro lugar, na sua arquitetura, escultura e pintura, isto é, os restos materiais de suas civilizações que ainda estavam de pé. O surgimento da arqueologia clássica está relacionado às crescentes ambições colonizadoras, no fim do século XIX, de britânicos, franceses, alemães e norte-americanos, quando intelectuais e estudiosos destas metrópoles foram enviados aos países de todo o Mediterrâneo, escavando suas ruínas e fundando importantes instituições arqueológicas em Atenas e Roma, como a British School, a École Française, o Deutsches Archäologisches Institut, a American Academy, entre outras.