Alergia
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Alergias são um conjunto de reações causadas por hipersensibilidade do sistema imunitário a agentes que geralmente causam pouco ou nenhum problema na maioria das pessoas.[10] Estas doenças incluem rinite alérgica, alergias alimentares, dermatite atópica, asma alérgica e anafilaxia.[11] Os sintomas mais comuns são olhos vermelhos, manchas que provocam comichão, fluxo nasal abundante, falta de ar ou inchaço.[12] As intolerâncias e intoxicações alimentares são condições distintas.[13][4]
Alergia | |
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Urticária resultado de uma alergia | |
Especialidade | Alergologia e imunologia |
Sintomas | Olhos vermelhos, irritação pruriginosa da pele, muco nasal, falta de ar, inchaço, espirros[1] |
Tipos | Rinite alérgica, alergias alimentares, dermatite atópica, asma, anafilaxia[2] |
Causas | Fatores genéticos e ambientais[3] |
Método de diagnóstico | Baseado nos sintomas, provas de sensibilidade cutânea[4] |
Condições semelhantes | Intolerâncias alimentares, intoxicação alimentar[5] |
Prevenção | Exposição precoce a potenciais alergénios[6] |
Tratamento | Evitar a exposição a alergénios conhecidos, medicação, hipossensibilização[7] |
Medicação | Corticosteroides, anti-histamínicos, epinefrina[8][7] |
Frequência | Comum[9] |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | T78.4 |
CID-9 | 995.3 |
CID-11 | 971190258 |
DiseasesDB | 33481 |
MedlinePlus | 000812 |
eMedicine | med/1101 |
MeSH | D006967 |
Leia o aviso médico |
Entre os alergénios mais comuns estão o pólen e determinados alimentos, embora os metais e outro tipo de substâncias também possam causar alergias. As causas das reações alérgicas mais graves incluem alguns alimentos, picadas de insetos e determinados medicamentos. O desenvolvimento de doenças alérgicas tem origem em fatores genéticos e ambientais.[3] O mecanismo subjacente envolve a ligação dos anticorpos de imunoglobulina E a um alergénio, os quais se ligam depois a um recetor nos mastócitos ou basófilos, onde acionam a libertação de químicos inflamatórios como a histamina.[14] O diagnóstico tem por base o historial clínico da pessoa. Em alguns casos, pode ser útil a realização de provas de sensibilidade cutânea ou análises ao sangue.[4] No entanto, os resultados positivos nem sempre significam que exista uma alergia significativa à substância em causa.[15]
A exposição a potenciais alergénios no início de vida pode oferecer alguma proteção.[6] Os tratamentos para as alergias incluem evitar a exposição aos alergénios conhecidos e o uso de medicamentos como esteroides e anti-histamínicos.[7] Nas reações mais graves é recomendada a injeção de adrenalina (epinefrina).[8] A imunoterapia com alergénios, que gradualmente expõe a pessoa a quantidades cada vez maiores de alergénios, pode ter utilidade para alguns tipos de alergias, como a rinite alérgica e as reações a picadas de insetos, embora a sua eficácia em alergias alimentares não seja ainda clara.[7]
As alergias são doenças comuns.[9] Nos países desenvolvidos, cerca de 20% das pessoas são afetadas por rinite alérgica,[16] cerca de 6% têm pelo menos uma alergia alimentar,[4][6] e cerca de 20% manifestam dermatite atópica pelo menos uma vez na vida.[17] Dependendo do país, entre 1 e 18% da população tem asma[18][19] e entre 0,05 e 2% tem anafilaxia.[20] A prevalência de muitas doenças alérgicas aparenta estar a aumentar.[8][21] O termo "alergia" foi usado pela primeira vez por Clemens von Pirquet em 1906.[3]