Aclamação real
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A Aclamação era uma cerimónia ritual e sacralizada, que ocorria em praça pública e perante os seus súbditos representantes de todos os corpos sociais (clero, nobreza e povo),[1] na qual um herdeiro ao trono assumia o seu reinado, de acordo com a tradição contratualista de uma determinada monarquia soberana.[2] Nesse caso essa entronização poderia ser ou não acrescentada com uma coroação.
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No que toca ao aspecto jurídico, esta cerimónia era o momento em que o soberano assumia publicamente o trono que lhe era de direito por hereditariedade e legitimidade. Ao mesmo tempo, era o espaço em que se prestavam os juramentos: o rei jurava bem reger e governar seus povos de acordo com as tradições e os súditos se comprometiam acolher e respeitar seu novo monarca.[3]
Era costume que a festividade cerimonial, organizada para assistir ao momento do sucessor ser entronizado, depois que este era "levantado, reconhecido",[3] devesse ocorrer três dias depois das devidas exéquias fúnebres que acompanhavam o enterro do anterior reinante,. No entanto, por vezes, a preparação da exigente pompa e circunstância que acompanhava este evento e o mau tempo faziam atrasar a mesma.[4]