"Quando os diabos querem dar corpos aos mais nefandos crimes, celestial aparência lhes emprestam".
- Ato II - Cena III: Iago
"Os ciumentos não precisam de causa para o ciúme: têm ciúme, nada mais. O ciúme é monstro que se gera em si mesmo e de si nasce".
- Ato III - Cena IV: Emília
"Os homens deveriam ser somente o que parecem".
- Ato III - Cena III: Iago
"Fora de casa sois pinturas; nos quartos, sinos; santas, quando ofendeis; demônios puros, quando sois ofendidas; chocarreiras no governo da casa e boas donas do lar quando na cama".
- Ato II - Cena I: Iago
"A opinião pública, a mais alta soberana do êxito...".
- Ato I - Cena III - Doge
"Se a balança de nossa vida não dispusesse de um prato de razão para contrabalançar o da sensualidade, o sangue e a baixeza de nossa natureza nos conduziriam às mais absurdas situações".
- Ato I - Cena III: Iago
"O que não tem remédio remediado está".
- Ato I - Cena III: Doge
"A reputação é um apêndice ocioso e enganador, obtido muitas vezes sem merecimento e perdido sem nenhuma culpa".
- Ato II - Cena III: Iago
"Só escuta de bom grado uma sentença quem em proveito próprio nela pensa".
- Ato I - Cena III: Brabâncio
"É tolice viver quando a vida é um tormento: dispomos da prescrição de morrer, quando a morte é nosso médico".
- Ato I - Cena III: Rodrigo
"É mais vantagem fazer uso de armas partidas do que das mãos vazias".
- Ato I - Cena III: Doge
"Trabalha, meu veneno! Trabalha!"
- Ato IV - Cena I: Iago
"O bom vinho é um camarada bondoso e de confiança, quando tomado com sabedoria".
- Ato II - Cena III: Iago
"Nossos corpos são nossos jardins, cujos jardineiros são nossas vontades".
- Ato I - Cena III: Iago
"O homem roubado, que sorri, rouba alguma coisa do ladrão."
- The robbed, that smiles, steals something from the thief
- "Othello, the Moor of Venice" in "The dramatic works of William Shakspeare: with a life of the poet, and notes, original and selected; together with a copious glossary, Volume 4" - Página 590, William Shakespeare - J.B. Lippincott & co., 1835