escândalo de compra de votos no Brasil em 2005 Da Wikiquote, o compêndio de citações livre
Escândalo do Mensalãoou esquema de compra de votos de parlamentares é o nome dado a uma crise política sofrida pelo governo brasileiro do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2005. O neologismo mensalão, popularizado por Roberto Jefferson na entrevista que deu ressonância ao escândalo, é uma variante da palavra "mensalidade" usada para se referir a uma suposta "mesada" paga a deputados para votarem a favor de projetos de interesse do Poder Executivo. Segundo o deputado, o termo já era comum nos bastidores da política entre os deputados para designar essa prática ilegal.
"Sem levar em conta as conseqüências de meu ato, aceitei que César Oliveira, meu amigo pessoal, me presenteasse com um carro Defender."
- Silvio Pereira, ex-secretário-geral do PT, ainda tentando tapar o sol com a peneira. Na verdade, seu Land Rover foi presente da GDK, empresa que presta serviços ao governo (julho de 2005)
- Fonte: Revista VEJA, Edição 1937 . 28 de dezembro de 2005.
"É dinheiro de verduras que eu vendi na Ceagesp. Sou agricultor."
- Fonte: Revista VEJA, Edição 1937 . 28 de dezembro de 2005.
"Tenho fazendas, compro animais. Lido com gado. Há fazendeiros que simplesmente não aceitam cheque."
- Marcos Valério de Souza, respondendo a VEJA, em sua primeira entrevista à imprensa, por que costumava fazer tantas e tão volumosas retiradas em dinheiro (junho de 2005)
- Fonte: Revista VEJA, Edição 1937 . 28 de dezembro de 2005.
"Não é meu estilo fazer articulação para atrapalhar o governo. O governo se atrapalha sozinho."
- José Agripino Maia, senador (PFL-RN), em resposta a Lula, que declarou que seus adversários agem da mesma maneira que os opositores do presidente venezuelano Hugo Chávez, "tentando fazer golpismo" (dezembro de 2005)
- Fonte: Revista VEJA, Edição 1937 . 28 de dezembro de 2005.
"O governo Lula é um caso para o Conar: começou com a propaganda enganosa de Duda Mendonça e vai terminar com a publicidade enganosa de Marcos Valério."
- Fonte: Revista VEJA, Edição 1937 . 28 de dezembro de 2005.
"O governo está morto. Nós estamos discutindo o que fazer com o corpo até 2006."
- Fernando Gabeira, deputado federal pelo PV-RJ (agosto de 2005)
- Fonte: Revista VEJA, Edição 1937 . 28 de dezembro de 2005.
"Desencantado? Pelo contrário. Estou é encantado, porque estaremos livres dessa raça pelos próximos trinta anos."
- Jorge Bornhausen, senador (PFL-SC), referindo-se ao governo do PT, numa palestra em que lhe perguntaram se não estava desencantado com a situação política do país (agosto de 2005)
- Fonte: Revista VEJA, Edição 1937 . 28 de dezembro de 2005.