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Zé Trindade

ator brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Zé Trindade
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Zé Trindade, pseudônimo de Milton da Silva Bittencourt (Salvador, 18 de abril de 1915Rio de Janeiro, 1 de maio de 1990), foi um ator, músico, poeta e comediante brasileiro de rádio, teatro, cinema e TV, famoso por jargões como "Mulheres, Cheguei!" e "Meu Negócio é Mulher".[1]

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Biografia

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Nasceu em tradicional família baiana, porém, o seu pai, herdeiro de uma grande fortuna, é deserdado porque se casa com uma mulher pobre (a mãe de Milton). A sua infância, até os onze anos, foi muito sofrida. Nessa idade, se emprega como contínuo em um hotel da capital baiana e faz amizade com Jorge Amado e Dorival Caymmi, que, como os outros hóspedes do hotel, apreciam suas piadas, versos, poemas ou letras de músicas.

Em 1935, entrou para a Rádio Sociedade da Bahia, vivendo um bêbado no programa Teatro Pelos Ares e em 1937, chegou ao Rio de Janeiro, integrando o elenco de humoristas da Rádio Mayrink Veiga.

Fez sua estreia no cinema em 1947, no filme O Malandro e a Granfina e só parou em 1987, numa ponta em Um Trem para as Estrelas, perfazendo uma carreira de 38 filmes.

Participou pouco de televisão, mas chegou a atuar com Chico Anysio e na novela Feijão Maravilha (1979), do programa humorístico Balança Mas Não Cai (1982) e da minissérie Memórias de um Gigolô (1986).

Gravou 25 discos de música nordestina, com trovas e pensamentos. Foi casado com dona Cleusa e teve quatro filhos: Anayra, Regina, Ricardo e Christina.

Morreu de câncer no pulmão, em 1 de maio de 1990, no Rio de Janeiro, aos 75 anos. Foi enterrado no Cemitério de São João Batista, em Botafogo.[2]

Recebeu homenagem da banda Skank, em composição de Chico Amaral e Samuel Rosa através da música ´Zé Trindade´, terceira faixa do álbum O Samba Poconé de 1996. Segundo a banda, o álbum foi "inspirado nos filmes da Atlântida com Zé Trindade, Renata Fronzi e Grande Otelo e nos pequenos circos que percorrem o país".[3]

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Trabalhos

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Rose Rondelli e Zé Trindade em “Pintando o Seis”, 1961. Arquivo Nacional.
No Cinema
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Na Televisão
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Discografia

  • "Só mamãe votou em mim"/"Frichilin" (1954) Odeon 78
  • "Seu Gregório"/"Peixe de coco" (1955) Odeon 78
  • "Pega ladrão"/"Pro santo não" (1955) Polydor 78
  • "Quadrilha da roça"/"Taca fogo" (1956) Columbia 78
  • "Namoro de gato"/"Cara de cachorro" (1956) Columbia 78
  • "Marcha do capacho"/"Tô abilolado" (1957) Columbia 78
  • "Quadrilha no escuro"/"Festança boa" (1957) Columbia 78
  • "Meu tamanquinho"/"Eu sou Papai Noel" (1957) Columbia 78
  • "Quadrilha pra inglês ver"/"Bandinha do Mané" (1957) Columbia 78
  • "O Chevrolet do papai"/"O negócio é perguntar pela Maria" (1959) Columbia 78
  • "Leilão na roça"/"Quadrilha francesa" (1959) Columbia 78
  • "Cobra que não anda"/"Marido de mulher boa" (1959) Columbia 78
  • "Vem pro papai"/"Olhar de jacaré" (1960) Columbia 78
  • "Miquilina"/"No dia do batizado" (1960) Columbia 78
  • "Só não bebo leite"/"Eu quero é remeleixo" (1961) Columbia 78
  • "Dá para quebrar o galho"/"Alô, bicudo" (1962) CBS 78
  • "As filhas do Malaquias"/"Hoje à noite tem" (1963) CBS 78
  • "Marcha do divórcio"/"Tem que rebolar" (1963) CBS 78

Referências

  1. Zé Trindade Dicionário Cravo Albin - acessado em 5 de abril de 2015
  2. Zé Trindade Arquivado em 14 de junho de 2007, no Wayback Machine. Adoro Cinema Brasileiro - pesquisado em 26 de Outubro de 2007, às 16:20
  3. «O Malandro e a Granfina». Cinemateca Brasileira. Consultado em 25 de maio de 2019
  4. «Memórias de um Gigolô». Memória Globo. Consultado em 25 de maio de 2019
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Ligações externas

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