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Os Inglingos[1][2][3] ou Ynglings [4][5][6] (em sueco: Ynglingaätten; em norueguês: Ynglingeætten) são uma dinastia de reis suecos e noruegueses - alguns lendários e alguns históricos - que teriam governado entre os séculos I e IX, inicialmente em Uppsala, na Suécia, e mais tarde na Noruega. [7][8][9][10][11]
O nome desta dinastia mitológica poderia derivar de Yngve-Frej (um dos nomes do deus Freir) e ing (descendente), significando assim "descendente de Yngve". [12][10][13][14]
Depois de terem reinado, primeiro na Suécia do século I ao VII, teriam então sido expulsos pelo rei dano Ivar Braço Longo. Os sobreviventes teriam fugido para a Värmland e depois para a Noruega, onde teriam continuado a reinar nos séculos VIII e IX.[15]
Seus membros mais antigos são certamente lendários, com as fontes assumindo sua ascendência entre os deuses do panteão nórdico. Os reis mais recentes, porém, são mais "históricos" e aparecem referenciados em mais obras.[carece de fontes]
A narrativa dos Inglingos está baseada na Lista dos Inglingos do século IX, e aparece depois em outras fontes medievais escandinavas dos séculos X ao XIII, nomeadamente em antigos poemas, sagas e crónicas, como a Saga dos Inglingos, o Livro dos Islandeses, a História da Noruega e Beovulfo.[7][10]
A fonte mais antiga é a Lista dos Inglingos, um poema de finais do século IX escrito pelo escaldo (poeta) norueguês Tiodolfo de Hvinir que descreve a linhagem da dinastia dos reis noruegueses desde seus ancestrais divinos até o relativamente obscuro rei Ragualdo, o Muito Honrado, primo do rei norueguês Haroldo Cabelo Belo (c. 850 – c. 933).[16][17] A Lista dos Inglingos, escrita na Noruega, conecta a dinastia real norueguesa não só aos deuses como também à célebre Casa dos Inglingos de Upsália, tendo assim uma função propagandística. Lista dos Inglingos foi usada como modelo para o poema Háleygjatal, que comemora os ancestrais dos jarls de Lade desde Odim até Haquino, o Poderoso (m. 995), com fins propagandísticos similares.[carece de fontes]
Por sua vez, a Lista dos Inglingos foi utilizada como fonte pelo escritor islandês Esnorro Esturleu para a sua Saga dos Inglingos, a parte introdutória da crónica Heimskringla (História dos reis da Noruega) do início do século XIII.[18] A obra de Esnorro descreve os Inglingos como sendo descendentes dos deuses nórdicos. De acordo com Esnorro, os suecos foram inicialmente governados por Odim, seguido de Niordo e finalmente Frei (ou Ínguino), o primeiro rei inglingo, que fez de Upsália sua capital. Seu filho, Fliolmo, é o primeiro rei que aparece na Lista dos Inglingos, e a partir deste ponto a obra de Esnorro segue fielmente a Lista dos Inglingos.[19]
Alguns dos reis Inglingos aparecem também no poema épico anglo-saxão Beovulfo. Assim, o rei Ótaro escandinavo é Otere no poema anglo-saxão, e seu filho Adelo aparece como Eadgils. Em ambas fontes, Adelo combate seu tio, o rei Alo (Onela em Beovulfo), na Batalha do Gelo, onde Alo é morto pelo sobrinho.[carece de fontes]
A diversidade das fontes, aliada às suas diferenças e incongruências, resulta numa lista aproximada, que não coincide totalmente com as outras listagens existentes. Os primeiros onze reis - desde o rei-deus Odim (Odin) até Dagero, o Sábio - são lendários, e os outros a seguir - de Agne a Olavo, o Desbravador - têm variados graus de historicidade. Apenas dois deles - Hugleico e Ótaro Corvo de Madeira - são considerados personagens provavelmente históricas.[carece de fontes]
contos sobre os reis noruegueses, comecando pela lendária dinastia sueca dos Ynglings (p. 4)
Esta saga narra a parte mais antiga da história da dinastia dos Ynglings (p. 288)
Essa dinastia era a dinastia dos Ynglings, que tem sua saga também escrita em Heimskringla por Snorri Stulurson (p. 23)
Yngve-Freyr seria o deus que daria nome à linhagem real dos Ynglings (p.116); linhagem dos Ynglings seja apenas uma adaptacão medieval de um antigo mito (p.120)
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