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Anne Robert Jacques Turgot (Paris, 10 de maio de 1727 — Paris, 18 de março de 1781) foi um economista e estadista francês cuja obra é considerada um elo entre a fisiocracia e a escola britânica de economia clássica. Ele estudou na Universidade de Sorbonne e foi trabalhar na administração real.
Anne Robert Jacques Turgot | |
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Nascimento | 10 de maio de 1727 Paris |
Morte | 18 de março de 1781 (53 anos) Paris |
Residência | Laulne |
Cidadania | França |
Progenitores |
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Alma mater |
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Ocupação | economista, político, tradutor, Enciclopedistas, escritor, filósofo |
Distinções |
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Título | barão |
Nascido em Paris, Turgot estava destinado por sua família a entrar para o sacerdócio, porém, por conta de uma herança recebida pôde prosseguir seus estudos e carreira na administração.[1]
Grande admirador dos enciclopedistas, os pensadores iluministas que formaram a primeira escola de economia científica, tornou-se um adepto da fisiocracia.
Como intendente de Limoges (a partir de 1761), aplicou com grande sucesso uma série de medidas destinadas à racionalizar a economia. Defendeu o livre comércio e a interdependência entre as diferentes classes econômicas.
Pelo sucesso, foi nomeado ministro-geral das Finanças do rei Luís XVI de França (1774). Porém, suas ideias de reforma econômica liberal (tinha a ideia de eliminar as restrições estatista da economia[2]) despertaram a ira do clero e da nobreza, pois lhes tiravam certas mordomias e privilégios. Sob pressão, Luís XVI é obrigado a demitir-lhe em 1776, menos de dois anos após subir ao cargo. Jacques Necker o sucederia, em 1778. Segundo alguns, suas reformas, caso fossem aplicadas, poderiam ter evitado a Revolução Francesa de 1789.[1]
O mercantilismo baseada no metalismo, intervenção forte do Estado, hegemonia nacional, protecionismo, sobre as regulamentações mercantilistas, foi um profundo crítico, pois associava a regulamentação com a atividade de um cartel e privilégios concedida pelo Estado.[2] Seus estudos econômicos também eram para entender como a pobreza acontecia na França.[3]
Suas principais obras são os livros: Le Conciliateur (1754) Lettres sur la tolérance civile (1754), Réflexions sur la formation et la distribution des richesses (1766) e Lettres sur la liberté de commerce des grains (1770).
Teve como mentor Vincent de Gournay (Jacques Claude Vincent, barão de Gournay) este foi um proeminente tradutor de economistas ingleses como Richard Cantillon e Sir Josiah Child.[2]
Tímido e sério, Turgot não tinha o jeito persuasivo daqueles que serviam ao rei francês. Ele estava ansioso para ajudar a França a superar suas dificuldades financeiras e fazer mudanças sociais para ajudar aos pobres, que eram penalizados com a maior parte dos impostos. Ele fez também pequenas reformas, a princípio, mas, em 1776, introduziu os seus Seis Éditos. Um deles abolia a taxa que os camponeses tinham que pagar por trabalhar. Em resposta, as raivosas classes privilegiadas planejaram sua queda, usando algumas cartas forjadas e a influência da rainha Maria Antonieta. Turgot foi dispensado em 12 de maio de 1776, e morreu em Paris no dia 18 de março de 1781. Todavia, por meio de seus escritos, principalmente o Reflections on the Formation and Distribution of Wealth, de 1766, suas ideias sobreviveram e proveram as bases das teorias econômicas posteriores.
O capital
Turgot apresenta um papel importante na definição do conceito de capital, reconstituindo o conceito de juro de David Hume para definir o conceito de capital como todos os bens acumulados sem distinção. Entretanto, logo um tempo depois Adam Smith entra para estabelecer uma nova definição.
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