Trímetro iâmbico

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Trímetro iâmbico, em composição poética é um verso de seis sílabas métricas (hexassílabo) formado por três iambos, ou seja, três conjuntos seguidos de sílaba átona e sílaba tônica.[1][2][3]

Seu esquema representativo fica: U_ U_ U_

Exemplos

Letras de música

O pai leva_ao doutor
a filha_adoentada.
Não come nem estuda,
Não dorme nem quer nada

Não recordação
que não tenha seu fim
Ninguém é de ninguém
O mundo_é mesmo_assim.

Altemar Dutra: Ninguém é de ninguém[5]

Poemas

No_alvorecer da vida_
o_acalentar materno,_
ao clarear da vida,_
o belo fulge_em flor
e na manhã da vida_
o fraquejar do_inverno_
alçando_em sua lida_
o_errante viajor.

Dúvida transcendental (Carlos Severiano Cavalcanti)[6]

Referências

  1. «What is iambic trimeter? What are examples of this?» (em inglês). Consultado em 30 de março de 2025
  2. «Iambic Trimeter» (em inglês). Consultado em 30 de março de 2025
  3. «Iambic Trimeter, Tetrameter, and (Pentameter) Examples in Poetry» (em inglês). Consultado em 30 de março de 2025
  4. Luiz Gonzaga. «O Xote das Meninas». Consultado em 30 de março de 2025
  5. Altemar Dutra. «Ninguém é de ninguém». Consultado em 30 de março de 2025
  6. Cavalcanti, Carlos - A Gênese do Tempo - Recife:Ed. do autor, 2008.
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