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Token (chave eletrônica)

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Token (chave eletrônica)
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 Nota: Se procura Token em informática, veja Token.

Token é um dispositivo eletrônico gerador de senhas, geralmente sem conexão física com o computador, podendo também, em algumas versões, ser conectado a uma porta USB. Existe também a variante para smart cards e smartphones, que é capaz de realizar as mesmas tarefas do token. O modelo OTP (One Time Password) pode ser baseado em tempo (time based), gerando senhas dinâmicas a cada fração de tempo previamente determinada (ex. a cada 36 segundos), ou ainda baseado em evento (event based), gerando senhas a cada clique do botão, sendo essa senha válida até ao momento da sua utilização, não dependendo do tempo.

Thumb
Token OTP RSA

Existem outras funções do Token OTP, tais como desafios/respostas, onde o usuário lê um desafio numérico gerado em um site ou aplicação, digita esse desafio no token e obtém uma resposta que deve ser digitada na página da Internet ou aplicação essa função tem a finalidade de verificar a veracidade do site ou aplicação. Outra aplicação é a assinatura de transação, onde o usuário digita os dados da transação (ex. dados de uma conta corrente e valor de uma transação de transferência de valores entre contas), o token, com base nesses dados, gera uma senha que serve somente para essa transação - essa função tem a finalidade de proteção contra ataques do tipo [man-in-the-middle]. Já existem dispositivos onde essa função tem a entrada de dados com captura óptica.

Existem variações de Tokens OTP, chamadados de Tokens Híbridos, que suportam também a função PKI (Public Key Infrastructure) ou Tokens Criptográficos, que geram e armazenam as chaves privadas e os certificados digitais, e possuem suporte para vários algoritmos de criptografia como o RSA, DES e 3DES.

Esses dispositivos são, geralmente, utilizados como um fator de segurança adicional em transações financeiras realizadas em canais remotos/Internet - conhecidos como segundo fator de autenticação.

Esse tipo de dispositivo eleva o nível de segurança e privacidade em caso de roubo de senhas, através de programas espiões como os trojans, mas podem ter seu mecanismo de segurança comprometido caso sejam pré-programados pelo fabricante, que fica obrigado a salvaguardar o código criptográfico de cada dispositivo que comercializou. Uma analogia que com respeito a isso poderíamos fazer seria a de considerar um fabricante de fechaduras com uma cópia de todas as chaves das fechadura que comercializou. Caso ocorra um ataque a essa base de dados, tokens falsos poderão utilizar o segredo dos tokens verdadeiros comercializados e que foram violados.

Ataques recentes mostram que esse tipo de token (pré-programados pelo fabricante) são pouco efetivos como demonstrado na invasão da Lockheed Martin, fabricante dos caças F22 e F35 do governo dos EUA, em que se utilizou tokens "falsos" para invadir o sistema, utilizando provavelmente código criptográfico roubado da base de dados do fabricante que os programou antes de enviá-los ao cliente usuário.

Porém, existem tokens que são comercializados "pré-programados" e que podem imprimir um grau de confidencialidade maior, muito mais granular para salvaguardar o segredo criptográfico de cada unidade antes de entregá-la a seus respectivos usuários finais. Tokens como os fabricados pela CRYPTOCard (agora SafeNet) eliminam esse inconveniente; são os comercializados sem programação alguma e possuem equipamento e sistema próprio (inicializadores) que permite programá-los de forma segura e confidencial dentro da empresa que irá utilizá-los antes de chegar nas mãos de cada usuário.

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