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teatro no Bombarral Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Teatro Eduardo Brazão é um teatro português localizado na vila do Bombarral que está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1996.[1][2][3]
Teatro Eduardo Brazão | |
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Tipo | teatro, património cultural |
Designação do patrimônio | Imóvel de Interesse Público |
Capacidade | 300 |
Geografia | |
País | Portugal |
Localização | Bombarral e Vale Covo |
Coordenadas | |
Em 2021, o Teatro Eduardo Brazão comemorou o seu 100º Aniversário. Para assinalar o centenário, foi preparada uma programação cultural específica e uma série de iniciativas, entretanto adiadas devido à pandemia de COVID-19.
Edificado durante o início do século XX, o teatro foi inaugurado a 27 de Fevereiro de 1921 com a comédia em 5 atos Dom César de Bazan (de Dumanoire e Adolphe d'Ennery), interpretada por um grupo local. Entre os convidados presentes encontravam-se os atores Eduardo Brazão(1851-1925) e Ilda Stichini (1895-1977)[4] que recitaram monólogos. Na década de 1930, depois de terem passado pelo seu palco importantes companhias de teatro nacionais e estrangeiras, o teatro passou a funcionar como cinema.
Desde 1952 o Teatro é gerido pela União Cultural e Recreativa do Bombarral (UCRB)[5], uma associação cultural sem fins lucrativos reconhecida em 2017 como Utilidade Pública por despacho do Conselho de Ministros, e que é simultaneamente responsável pela sua programação. Dotado de uma acústica ímpar, o Teatro Eduardo Brazão tem uma programação regular e diversificada, levando a palco todos os tipos de artes realizadas em salas de espetáculos, tais como o teatro, a dança, a música, o cinema, a ópera, entre outros, sendo também frequentemente solicitado para a gravação de entrevistas, álbuns e videoclipes. Tendo em conta o potencial dos espaços envolventes à sala principal, o teatro recebe ainda exposições temporárias, nomeadamente de pintura e fotografia.
Ao longo da sua história, têm passado pelo palco do teatro alguns dos maiores ícones da cultura portuguesa, tais como: Vasco Santana, Lucília Simões, António Silva, Laura Alves, Ivone Silva, Maria do Céu Guerra[6], Camilo de Oliveira, Tozé Martinho[7], António Calvário, Marina Mota[8], Carlos Cunha, Luís Zagallo[9], Sofia Alves[10], João de Carvalho, Miguel Dias, Luís Aleluia, Noémia Costa, Fernando Mendes[11], Vítor de Sousa, Carlos Areia, o tenor Carlos Guilherme, o maestro e pianista António Victorino de Almeida, FF (Fernando Fernandes)[12], Miguel Gameiro, Sissi Martins e Rúben Madureira, entre outros.
O edifício já sofreu duas grandes intervenções de restauro, a primeira devido a um ciclone que, em 1941, destruiu a cobertura e teto original da sala. A segunda intervenção, em 2004, foi incentivada pelo então Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, que, após uma visita ao espaço, reconheceu o seu enorme valor patrimonial, cultural e artístico e a necessidade de uma intervenção estrutural que salvaguardasse o futuro do Teatro Eduardo Brazão, que passou a integrar, desde então, a Rede Nacional de Teatros do Ministério da Cultura.[3]
Em Maio de 2010, o teatro recebeu a visita do anterior Presidente da República, Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva, quando do seu Roteiro pelas Comunidades Locais Inovadoras, tendo assistido a um concerto que contou também com a presença da então Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas.
Trata-se de um de dois exemplares com a forma de ferradura, com o mesmo design e traçado de projeto, existentes em toda a Europa[carece de fontes].
O teatro tem uma capacidade de 300 lugares, distribuídos pela plateia, frisas, balcão e 2 pisos de camarotes, beneficiando ainda de um amplo foyer, salão nobre e fosso de orquestra. Na sala principal, bem como em outros espaços para o público, são utilizados elementos decorativos com sugestões neobarrocas e neoclássicas (concheados, albarradas, rosetões, festões em estuque dourado).
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