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antigo país na Europa Central, 1918–1992 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Checoslováquia (português europeu) ou Tchecoslováquia (português brasileiro) (em checo e em eslovaco: Československo, Česko-Slovensko) foi um país que existiu na Europa Central entre 1918 e 1992 (com a exceção do período da Segunda Guerra Mundial, ver Acordo de Munique).[1]
Československo Checoslováquia/ Tchecoslováquia | |||||
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Lema nacional Pravda vítězí (checo) Veritas Vincit (latim) (1989–1992) "A verdade prevalece" | |||||
Hino nacional Kde domov můj + Nad Tatrou sa blýska
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Checoslováquia antes e após a Segunda Guerra Mundial | |||||
Continente | Europa | ||||
Região | Europa Central | ||||
Capital | Praga | ||||
Língua oficial | checo e eslovaco | ||||
Governo | República | ||||
Presidente | |||||
• 1918 - 1935 | Tomáš G. Masaryk (primeiro) | ||||
• 1989 - 1992 | Václav Havel (último) | ||||
Primeiro-ministro | |||||
• 1918 - 1919 | Karel Kramář (primeiro) | ||||
• 1992 | Jan Stráský (último) | ||||
História | |||||
• 28 de outubro de 1918 | Independência do Império Austro-Húngaro | ||||
• 15 de março de 1939 | Ocupação Alemã (II Guerra Mundial) | ||||
• 8 de maio de 1945 | Desocupação Alemã | ||||
• 31 de dezembro de 1992 | Dissolução da Checoslováquia | ||||
Área | |||||
• 1921 | 140 446 km2 | ||||
• 1993 | 127 900 km2 | ||||
População | |||||
• 1921 est. | 13 607 385 | ||||
Dens. pop. | 96,9 hab./km² | ||||
• 1993 est. | 15 600 000 | ||||
Dens. pop. | 122/km² | ||||
Moeda | coroa checoslovaca (Kčs) = 100 halers |
Seu primeiro presidente foi Tomás Masaryk.[2] Em 1989, a Revolução de Veludo permitiu a redemocratização do país; em 1993, os dois entes federados da Checoslováquia — a Chéquia e a Eslováquia — decidiram dissolver a federação e declararam suas respectivas independências. Este último capítulo da história do país ficou conhecido como Separação ou Divórcio de Veludo, devido ao seu caráter pacífico.
A bandeira da Chéquia é a mesma que a antiga bandeira da Checoslováquia. No rescaldo da desintegração da Checoslováquia, a Eslováquia adoptou uma nova bandeira, enquanto a Chéquia manteve esta bandeira devido aos seus laços históricos.[3]
Criada dos ombros do Império Austro-Húngaro pelo tratado de Saint-Germain-en-Laye, a Checoslováquia reuniu num mesmo Estado duas nações de língua similar, os checos e os eslovacos (além de algumas outras minorias étnicas), com capital em Praga. Seu território correspondia às atuais Chéquia e Eslováquia, bem como, até 1945, a Rutênia.
A convivência entre os dois povos nem sempre era tranquila; os eslovacos se ressentiam da preeminência checa. Uma primeira partição ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, quando nacionalistas eslovacos aproveitaram a desagregação do país após os Acordos de Munique de 1938 para proclamar um Estado independente, chefiado pelo padre Jozef Tiso, simpático à Alemanha nazista.
Após a guerra, o país foi reunificado. Todos os alemães étnicos foram mortos ou expulsos e a Rutênia foi cedida à União Soviética. Em seguida ao Golpe de Praga, de 1948, os comunistas tomaram o poder e a Checoslováquia foi o último Estado europeu a passar para o lado soviético da "Cortina de Ferro". Nos anos 1950, a Checoslováquia registou um elevado crescimento económico (7% por ano, em média), o que permitiu um aumento substancial dos salários e do nível de vida, promovendo assim a estabilidade do regime.[4] Uma tímida liberalização em 1968, a chamada Primavera de Praga, terminou com uma intervenção das forças do Pacto de Varsóvia que manteria o país fechado pelos vinte anos seguintes.
Aproveitando-se da política de tolerância da URSS durante o governo de Gorbatchev, o país abandonou o comunismo e recobrou sua liberdade em 1989, com a Revolução de Veludo, sob a liderança do dramaturgo e dissidente Václav Havel. Este, porém, não lograria impedir que susceptibilidades nacionais, encorajadas por dirigentes políticos populistas, causassem a separação amigável da Chéquia e da Eslováquia em 1993, extinguindo-se a Checoslováquia, na chamada Separação ou Divórcio de Veludo.
Em 2004, ambas as repúblicas entraram para a União Europeia (UE).
A Checoslováquia adotou as seguintes constituições ao longo de sua história (1918-1992);
Em 1991, a população checoslovaca totalizava 15,6 milhões de habitantes, dos quais 54,1% de checos, 31% de eslovacos, 8,7% de morávios, 3,8% de húngaros, 0,7% de ciganos, 0,3% de silesianos e o restante distribuído entre rutenos, ucranianos, alemães, polacos e judeus.
A composição étnica em 1991 diferia da encontrada no início da república, quando ainda havia um grande contingente de alemães nos Sudetos (expulsos após a Segunda Guerra Mundial) e o país ainda possuía a Rutênia Subcarpática (cedida à URSS em 1945).
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