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O Sistema de Trens Urbanos de João Pessoa é o sistema de trens metropolitanos da Região Metropolitana de João Pessoa. É operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) através da Superintendência de Trens Urbanos de João Pessoa.
Sistema de Trens Urbanos de João Pessoa | |||
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Mobile 3, que está em operação no sistema. | |||
Informações | |||
Local | Região Metropolitana de João Pessoa | ||
Tipo de transporte | VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) | ||
Número de linhas | 1 | ||
Número de estações | 13 | ||
Tráfego | 7 mil/dia | ||
Sede | Praça Napoleão Laureano, 1 Varadouro, João Pessoa - PB | ||
Website | Portal CBTU - João Pessoa | ||
Funcionamento | |||
Início de funcionamento | 11 de março de 1985 | ||
Operadora(s) | CBTU - STU/JOP | ||
Dados técnicos | |||
Extensão do sistema | 30 km | ||
Bitola | Bitola métrica (1000 mm) | ||
Velocidade média | 24,5 km/h | ||
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É composta atualmente por 13 estações em uma única linha de 30 quilômetros de extensão, que interliga os municípios de Santa Rita, Bayeux, João Pessoa e Cabedelo, transportando uma média de 7 mil passageiros por dia.[1]
Em 15 de novembro de 1871, a Princesa Isabel assinou o decreto nº 4838, concedendo aos conselheiros Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque, deputado geral Anísio Salatiel Carneiro da Cunha e André Rebouças, o privilégio de construir e explorar a estrada de ferro Conde D’Eu, ligando a sede da Província à vila de Alagoa Grande, com ramais para as de Ingá e Independência (antigo nome da cidade de Guarabira). Essa concessão não foi adiante.
No ano de 1880 a concessão é entregue a Companhia Estrada de Ferro Conde D’Eu, do Brasil Imperial que dá início à construção de um trecho de 40 km ligando João Pessoa à localidade de Entroncamento, em Sapé, que foi inaugurado em 1881. Em Entroncamento a estrada de ferro se bifurcava, sendo que ao norte foram construídos os trechos de Mulungu, em 1882, Guarabira em 1884, prosseguindo para Nova Cruz, no Rio Grande do Norte e daí, até a capital do estado do Rio Grande do Norte, Natal. O trecho sul chegou apenas em Pilar, em 1883. A ligação entre a capital do estado, Parahyba do Norte (atual João Pessoa) com o porto de Cabedelo, se deu em 1889 com a construção de um trecho de 35 km. Nesse mesmo ano acontece proclamação da república, parando os trabalhos de construção da estrada de ferro.
O governo republicano administrou a estrada de ferro por onze anos, e retomou as obras construindo em 1901 o trecho Mulungu a Alagoa Grande com aproximadamente 36 km de extensão. Em julho do mesmo ano, o governo republicano arrendou a ferrovia para a companhia inglesa Great Western Railway (que atuava no país desde 1873, em Pernambuco), que ampliou o trecho sul de Pilar a Timbaúba e completou o trecho norte de Guarabira a Nova Cruz, no Rio Grande do Norte. No ano de 1907 a Great Western Railway chega a Campina Grande.
Em 1957 termina a concessão da Great Western Railway, e o governo cria a Rede Ferroviária Federal, que administra o sistema com trens de longo percurso, abandonando o trecho urbano de João Pessoa. Em 1982 a maior parte das ferrovias do estado é desativada.
O sistema de trens urbanos para transporte de passageiros foi reativado na Paraíba, e em 22 de fevereiro de 1984, surgiu à Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) com o Decreto-lei nº 89.396, vinculada à Secretaria Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes que administra o trem urbano de João Pessoa. Em 1996 o governo federal privatizou o transporte de carga atualmente operado pela Companhia Ferroviária do Nordeste. Em 2007 a RFFSA é extinta. Atualmente o sistema de trens urbanos de João Pessoa opera apenas 30 km em bitola métrica.
Este sistema atualmente possui 30,03 km de extensão, dividido em uma única linha e é servido por 13 estações. Os veículos deste sistema possuem uma velocidade comercial de 30 km/h. A bitola é métrica em via singela e os trens são movidos a diesel.
Terminais | Inauguração | Comprimento (km) |
Estações | Duração das viagens (min) |
Funcionamento |
---|---|---|---|---|---|
Santa Rita ↔ Cabedelo | A partir de 1984 | 30 | 13 | 56 | Diariamente, das 04:30 às 19:30 |
Nome | Município | Latitude | Longitude | Acessibilidade |
---|---|---|---|---|
Santa Rita | Santa Rita | 7° 7' 29" S | 34° 58' 48" O | desconhecido[2] |
Várzea Nova | 7° 7' 12" S | 34° 57' 20" O | sim[3] | |
Bayeux | Bayeux | 7° 7' 38" S | 34° 55' 40" O | sim[4] |
Alto do Mateus | João Pessoa | 7° 7' 48" S | 34° 54' 45" O | sim[5] |
Ilha do Bispo | 7° 7' 37" S | 34° 54' 4" O | sim[6] | |
João Pessoa | 7° 6' 54" S | 34° 53' 26" O | sim[7] | |
Mandacarú | 7° 5' 59" S | 34° 51' 49" O | sim[8] | |
Renascer | Cabedelo | 7° 4' 30" S | 34° 51' 18" O | sim[9] |
Jacaré | 7° 2' 10" S | 34° 51' 1" O | sim[10] | |
Poço | 7° 1' 9" S | 34° 50' 29" O | sim[11] | |
Jardim Camboinha | sim | |||
Jardim Manguinhos | 6° 59' 25" S | 34° 49' 57" O | sim[12] | |
Cabedelo | 6° 58' 27" S | 34° 50' 8" O | desconhecido |
Este sistema conta atualmente com uma frota de 4 locomotivas ALCo, diesel de bitola métrica e 24 carros Pidner, semelhantes aos dos sistemas de Maceió, Natal e Rio de Janeiro compostas por aço carbono formando duas composições que realizam 28 viagens diárias.
(*) Locomotivas • (**) Carros de Passageiros
Este artigo ou seção é sobre uma construção futura. |
Um projeto de modernização do sistema começou em 2014 e, atualmente (2018), está em andamento. Foram adquiridas cinco unidades do VLT mobile 3, semelhantes as dos VLTs de Maceió, Recife e Natal, e mais três composições entrarão em operação até 2020[13]. Além disso, quatro novas estações estão planejadas para serem construídas[14].
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