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proteger as informações mitigando os riscos das informações Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A segurança da informação (SI) está diretamente relacionada com proteção de um conjunto de informações, no sentido de preservar o valor que possuem para um indivíduo ou uma organização. São propriedades básicas da segurança da informação: confidencialidade, integridade, disponibilidade, autenticidade e legalidade.
A SI não está restrita somente a sistemas computacionais, informações eletrônicas ou sistemas de armazenamento. O conceito aplica-se a todos os aspectos de proteção de informações e dados. O conceito de Segurança Informática ou Segurança de Computadores está intimamente relacionado com o de Segurança da Informação, incluindo não apenas a segurança dos dados/informação, mas em si o sistema.
Atualmente o conceito de Segurança da Informação está padronizado pela norma ISO/IEC 17799:2005, influenciada pelo padrão inglês (British Standard) BS 7799. A norma técnica de segurança da informação em vigor é: ABNT NBR ISO/IEC 27002:2013[1]
A maioria das definições de Segurança da Informação (SI) (Brostoff, 2004; Morris e Thompson, 1979; Sieberg, 2005; Smith, 2002) pode ser sumarizada como a proteção contra o uso ou acesso não-autorizado à informação, bem como a proteção contra a negação do serviço a usuários autorizados, enquanto a integridade e a confidencialidade dessa informação são preservadas. A SI não está confinada a sistemas de computação, nem à informação em formato eletrônico. Ela se aplica a todos os aspectos de proteção da informação ou dados, em qualquer forma. O nível de proteção deve, em qualquer situação, corresponder ao valor dessa informação e aos prejuízos que poderiam decorrer do uso impróprio da mesma. É importante lembrar que a SI também cobre toda a infraestrutura que permite o seu uso, como processos, sistemas, serviços, tecnologias, e outros.
A Segurança da informação refere-se à proteção existente sobre as informações de uma determinada empresa ou pessoa, isto é, aplica-se tanto às informações corporativas quanto às pessoais. Entende-se por informação todo e qualquer conteúdo ou dado que tenha valor para alguma organização ou pessoa. Ela pode estar guardada para uso restrito ou exposta ao público para consulta ou aquisição.
Podem ser estabelecidas métricas (com o uso ou não de ferramentas) para a definição do nível de segurança existente e, com isto, serem estabelecidas as bases para análise da melhoria ou piora da situação de segurança existente. A segurança de uma determinada informação pode ser afetada por fatores comportamentais e de uso de quem se utiliza dela, pelo ambiente ou infraestrutura que a cerca ou por pessoas mal intencionadas que têm o objetivo de furtar, destruir ou modificar tal informação.
A tríade CIA (Confidentiality, Integrity and Availability) — Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade — representa os principais atributos que, atualmente, orientam a análise, o planejamento e a implementação da segurança para um determinado grupo de informações que se deseja proteger. Outros atributos importantes são não-repúdio (irretratabilidade), autenticidade e conformidade. Com a evolução do comércio eletrônico e da sociedade da informação, a privacidade é também uma grande preocupação.
Portanto os atributos básicos da segurança da informação, segundo os padrões internacionais (ISO/IEC 17799:2005) são os seguintes:
O suporte para as recomendações de segurança pode ser encontrado em:
Atualmente existe uma grande variedade de ferramentas e sistemas que pretendem fornecer segurança. Alguns exemplos: antivírus, firewalls, filtros anti-spam, fuzzers, detectores de intrusões (IDS), analisadores de código, etc.[2]
As ameaças à segurança da informação são relacionadas diretamente à perda de uma de suas três principais características, quais sejam:
No caso de ameaças à rede de computadores ou a um sistema, estas podem vir de agentes maliciosos, muitas vezes conhecidos como crackers, (hackers não são agentes maliciosos, pois tentam ajudar a encontrar possíveis falhas). Os crackers são motivados a fazer esta ilegalidade por vários motivos, dentre eles: notoriedade, autoestima, vingança e enriquecimento ilícito. De acordo com pesquisa elaborada pelo Computer Security Institute, mais de 70% dos ataques partem de usuários legítimos de sistemas de informação (insiders), o que motiva corporações a investir largamente em controles de segurança para seus ambientes corporativos (intranet).
Todo sistema de computação necessita de um sistema para proteção de arquivos. Este sistema é um conjunto de regras que garantem que a informação não seja lida, ou modificada por quem não tem permissão.
A segurança é usada especificamente para referência do problema genérico do assunto, já os mecanismos de proteção são usados para salvar as informações a serem protegidas. A segurança é analisada de várias formas, sendo os principais problemas causados com a falta dela a perda de dados e as invasões de intrusos. A perda de dados na maioria das vezes é causada por algumas razões:
Para evitar a perda destes dados é necessário manter um backup confiável, armazenado geograficamente distante dos dados originais.
Em 1988, um estudante colocou na internet um programa malicioso (malware), escrito em linguagem C, derrubando milhares de computadores pelo mundo, que foi identificado e removido logo após. Mas até hoje há controvérsias de que ele não foi completamente removido da rede. Até hoje não se sabe qual era seu objetivo, o que se sabe é que ele tentava descobrir todas as senhas que o usuário digitava. Mas esse programa se autocopiava em todos os computadores em que o estudante invadia. Essa “brincadeira” não durou muito, pois o estudante foi descoberto pouco tempo depois, processado e condenado a liberdade condicional, e teve que pagar uma alta multa.
Um dos casos mais recentes de invasão por meio de vírus foi o do worm Conficker (ou Downup, Downadup e Kido) que tinha como objetivo afetar computadores dotados do sistema operacional Microsoft Windows, e que foi primeiramente detectado em outubro de 2008. Uma versão anterior do malware propagou-se pela internet através de uma vulnerabilidade dos sistemas de rede do Windows (2000, XP, Vista, Server 2003, Server 2008, 7 Beta e Server 2008 R2 Beta, que tinha sido lançado anteriormente naquele mês). O worm bloqueia o acesso a websites destinados à venda, protegidos com sistemas de segurança e, portanto, é possível a qualquer usuário de internet verificar se um computador está infectado ou não, simplesmente por meio do acesso a websites destinados a venda de produtos dotados de sistemas de segurança.
Em 15 de outubro de 2008, a Microsoft liberou um bugfix de emergência para corrigir a vulnerabilidade MS08-067, através da qual o worm prevalece-se para poder se espalhar. As aplicações da atualização automática se aplicam somente para o Windows XP SP2, SP3, Windows 2000 SP4 e Windows Vista; o Windows XP SP1 e versões mais antigas não são mais suportados.
Em janeiro de 2009, o número estimado de computadores infectados variou entre 9 e 15 milhões. Em 13 de fevereiro de 2009, a Microsoft oferecia US$ 250mil em recompensa para qualquer informação que levasse à condenação e à prisão de pessoas por trás da criação e/ou distribuição do Conficker.
Os softwares antivírus não-ligados a Microsoft, tais como a BitDefender, Enigma Software, Eset, F-Secure, Symantec, Sophos, e o Kaspersky Lab liberaram atualizações com programas de detecção em seus produtos e são capazes de remover o worm. A McAfee e o AVG também são capazes de remover o vírus através de escaneamentos de discos rígidos e mídias removíveis.
Através dessas informações históricas percebemos que os antivírus devem estar cada vez mais atualizados, porque estão surgindo novos vírus rapidamente, e com a mesma velocidade deve ser lançado atualizações para os bancos de dados dos antivírus para que os mesmos sejam identificados e excluídos. Com a criação da internet essa propagação de vírus é muito rápida e muito perigosa, pois se não houver a atualização dos antivírus o computador e usuário estão vulneráveis, pois com a criação da internet várias empresas começarão a utilizar internet como exemplo empresas mais precisamente bancos, mas como é muito vulnerável esse sistema, pois existem vírus que tem a capacidade de ler o teclado (in/out), instruções privilegiadas como os keyloggers. Com esses vírus é possível ler a senha do usuário que acessa sua conta no banco, com isso é mais indicado utilizar um teclado virtual para digitar as senhas ou ir diretamente ao banco.
Depois de identificado o potencial de ataque, as organizações têm que decidir o nível de segurança a estabelecer para uma rede ou sistema os recursos físicos e lógicos a necessitar de proteção. No nível de segurança devem ser quantificados os custos associados aos ataques e os associados à implementação de mecanismos de proteção para minimizar a probabilidade de ocorrência de um ataque.
Considera as ameaças físicas como incêndios, desabamentos, relâmpagos, alagamento, algo que possa danificar a parte física da segurança, acesso indevido de estranhos (controle de acesso), forma inadequada de tratamento e manuseio dos veículos.
Atenta contra ameaças ocasionadas por vírus, acessos remotos à rede, backup desatualizados, violação de senhas, furtos de identidades, etc.
Segurança lógica é a forma como um sistema é protegido no nível de sistema operacional e de aplicação. Normalmente é considerada como proteção contra ataques, mas também significa proteção de sistemas contra erros não intencionais, como remoção acidental de importantes arquivos de sistema ou aplicação. É fácil manipular a informação usando palavras-chave, como nesse caso: informação; segurança; e controle.
[3] Conforme Bluephoenix(2008) apud Espírito Santo(2012), após identificar os riscos, os níveis de proteção e determinar as decorrências que os riscos podem causar, deve-se executar os pontos de controle para reduzir riscos. Os controles podem aplicar-se na seguinte forma:
Outra abordagem é a pontuação de ciber-segurança. Aqui, o servidor público na rede é automaticamente digitalizado para detectar vulnerabilidades de segurança conhecidas e a partir daí é determinada uma pontuação objectiva, o que torna possível comparar diferentes níveis de segurança entre organizações. Por exemplo, é possível comparar todos os fornecedores de uma grande empresa.[4]
De acordo com o RFC 2196 (The Site Security Handbook), uma política de segurança consiste num conjunto formal de regras que devem ser seguidas pelos utilizadores dos recursos de uma organização.
As políticas de segurança devem ter implementação realista, e definir claramente as áreas de responsabilidade dos utilizadores, do pessoal de gestão de sistemas e redes e da direção. Deve também adaptar-se a alterações na organização. As políticas de segurança fornecem um enquadramento para a implementação de mecanismos de segurança, definem procedimentos de segurança adequados, processos de auditoria à segurança e estabelecem uma base para procedimentos legais na sequência de ataques.
O documento que define a política de segurança deve deixar de fora todos os aspectos técnicos de implementação dos mecanismos de segurança, pois essa implementação pode variar ao longo do tempo. Deve ser também um documento de fácil leitura e compreensão, além de resumido.
Algumas normas definem aspectos que devem ser levados em consideração ao elaborar políticas de segurança. Entre essas normas estão a BS 7799 (elaborada pela British Standards Institution) e a NBR ISO/IEC 17799 (a versão brasileira desta primeira). A ISO começou a publicar a série de normas 27000, em substituição à ISO 17799 (e por conseguinte à BS 7799), das quais a primeira, ISO 27001, foi publicada em 2005.
Existem duas filosofias por trás de qualquer política de segurança:
Os elementos da política de segurança devem ser considerados:
Dentre as políticas utilizadas pelas grandes corporações a composição da senha é a mais controversa. Por um lado profissionais com dificuldade de memorizar várias senhas de acesso com mais de 10 caracteres diferenciados, por outro funcionários displicentes que anotam a senha sob o teclado, no fundo das gavetas e, em casos mais graves, até em post-it no monitor.
Recomenda-se a adoção das seguintes regras para minimizar o problema, mas a regra fundamental é a conscientização dos colaboradores quanto ao uso e manutenção das senhas:
A gestão de riscos, por sua vez, fundamental para garantir o perfeito funcionamento de toda a estrutura tecnológica da empresa, engloba a Segurança da Informação, já que a quantidade de vulnerabilidades e riscos que podem comprometer as informações da empresa é cada vez maior.
Ao englobar a gestão da segurança da informação, a gestão de riscos tem como principais desafios:
Entre as vantagens de investir na gestão de riscos voltada para a segurança da informação estão a priorização das ações de acordo com a necessidade e os objetivos da empresa e a utilização de métricas e indicadores de resultados.[6]
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