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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Sandoval Luís de Oliveira, mais conhecido como Sandoval, (Porto da Folha, 19 de outubro de 1969) é um ex-futebolista brasileiro que atuava como meia.[1]
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Sandoval Luís de Oliveira | |
Data de nascimento | 19 de outubro de 1969 (54 anos) | |
Local de nascimento | Porto da Folha (SE), Brasil | |
Altura | 1,65 m | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | Aposentado | |
Posição | Meia |
A carreira como profissional começou no Sergipe em 1988, onde permaneceu até 1994. A partir de então, deixou o Nordeste para defender alguns dos maiores clubes do Brasil como São Paulo, Internacional, Coritiba e Atlético Paranaense. Passou também por Rio Branco de Americana, Guarani de Campinas, Goiás, Vitória da Bahia, Santo André, América de Rio Preto e Guarani de Porto da Folha, onde pendurou as chuteiras em 2005.[2]
Natural de Porto da Folha-SE, foi no campo do Guarani e outros locais de disputa de jogo infantil, onde observadores do bom futebol aplaudiam as jogadas de Sandoval, que se destacava diante de outros garotos de sua época.[3]
O talentoso jovem logo mais foi apresentado a um dos grandes times da capital.[4] Chegou garotinho ao Sergipe e conquistou a todos com o bom futebol. Ele chegou ao clube, em 1981. Aos 12 anos, começava a treinar no João Hora com o uniforme de base. Nos dois anos seguintes Sandoval Luiz de Oliveira já conquistava os primeiros títulos com o time rubro, ainda pelo Mirim.[5]
E, após dois anos no juvenil, em 88, subiu para o elenco profissional do Sergipe, no qual vestiu a camisa 8 e fez parte da saga do hexa até o ano de 1993.[5]
A partir daí, o sucesso lhe trouxe novas perspectivas. Sandoval deixou o nordeste em 1994 para defender o Rio Branco de Americana/SP, sendo de fato aplaudido pela torcida daquela equipe, sobretudo por se destacar no campeonato paulista. Por empréstimo foi defender o Guarany de Campinas/SP na disputa do Brasileirão, o Bugre chegou ao fim do campeonato num festejado terceiro lugar.[3]
Retornou ao Rio Branco e foi novamente emprestado, desta vez ao Goiás/GO, que terminou o campeonato goiano de 1995 numa posição razoável graças ao empenho deste atleta.[3]
Em 1996, foi contratado pelo São Paulo FC. O time paulista, bicampeão no início da década, não fez uma bela campanha ao longo deste ano, isso fez ofuscar um pouco o desempenho do “Meia” Sandoval.[3]
No ano seguinte, 1997, através de empréstimo, Sandoval passou a defender o Internacional de Porto Alegre/RS, onde fez belíssima campanha contribuindo para a conquista do campeonato gaúcho “Gauchão” deste ano.[3]
De forma idêntica, Sandoval conquistou a torcida do Colorado na disputa do “Brasileirão”, deixando a equipe em terceiro lugar no campeonato.[3] Ele era o responsável por fazer a ligação para o ataque. No Inter, fez 36 jogos e marcou 6 gols.[6]
Sem dinheiro para contratar o jogador em definitivo, o Internacional teve que devolvê-lo ao São Paulo.[3] E após a segunda passagem pelo tricolor paulista, segundo o Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa, fez 39 jogos entre 1996 e 1998 com 8 gols marcados.[7]
Em meados de 1998, Sandoval foi transferido para o Coritiba onde fez boa campanha no Brasileirão, parando nas quartas-de-final.[3]
Em 1999, foi para o Atlético Paranaense. Sua passagem pelo Furacão foi marcada pela conquista da Seletiva da taça Libertadores, disputada somente naquele ano.[3]
Em 2000, retornou ao Guarani, dessa vez, com mais discrição. Jogou ainda no Vitória/BA, Santo André/SP, América de Rio Preto/SP e encerrou a carreira em 2005 no Guarani de Porto da Folha-SE.[3]
Ao lado de Elenilson e Leniton, o camisa 8 do Sergipe na época formou o tão falado "Balão Mágico".[8]
Formados na base do Sergipe, os 3 fizeram a alegria dos torcedores rubros e deram muita dor de cabeça aos adversários em boa parte da saga do hexa na década de 90.[9]
- Realmente a gente dava muito trabalho principalmente ao Confiança. Quando eles foram campeões em 90 em cima da nossa equipe também comemoraram muito. E graças a Deus conseguimos vencer seis estaduais em sequência, sendo que em quatro o nosso maior rival foi o vice. Com certeza isso torna nossa conquista ainda maior - comenta Sandoval.[8]
Quando questionados sobre o trio, os entrevistados faziam os mais variados elogios, porém tinham um adjetivo em comum: "fantástico". Talvez tenha sido por isso que eles receberam um apelido na época que marcou bastante. Quem conta é o jornalista Carlos França, que cobria o esporte naquele período.[9]
- Era o Balão Mágico do Sergipe, esses garotos jogavam demais! O apelido foi dado por conta de um programa que tinha na TV Globo que tinha esse grupo, que era musical, com Simony, Jairzinho e Mike. E aí Sandoval, Elenilson e Leniton formavam esse trio super badalado por todos, inclusive na imprensa. Eu nunca vi um cara jogar tanto como Sandoval. Ele era um craque. E Elenilson? Outro craque. Elenilson jogou muita bola e tinha uma personalidade fora do comum. Os três jogavam por música. Leniton chutava forte e batia bem de fora da área. Esse trio foi algo singular, tanto é que nunca mais eu vi algo assim no futebol sergipano - relatou o jornalista Carlos França.[9]
- Na verdade, o grupo inteiro era muito forte e todos foram importantes na conquista do hexa, mas esse trio deu o que falar. Sandoval e Elenilson vinham de trás, com a bola dominada, armavam e criavam bastante, alimentavam muito bem o ataque, tanto eu quanto o Rocha, o Tuíca e o Evandro. Todos nós éramos bem servidos. Ficava mais fácil então, pois quando você joga com quem sabe, a bola sempre chega. E, logicamente, com a bola chegando ficava mais fácil para concluir em gol - citou Leniton.[10]
- Apesar de todos serem muito bons, alguns acabavam se destacando um pouco mais e esse trio se destacava bastante, principalmente, em jogos decisivos. Nosso time se conhecia muito bem, era bem entrosado. Todos os jogadores tinham um bom potencial. Eu e Sandoval, particularmente, tínhamos um entrosamento muito grande. Fazíamos sempre juntos os treinamentos em dupla, concentrávamos juntos. E Leniton era o cara, assim como os outros atacantes, responsável por fazer os gols e fazia esse papel muito bem - afirmou Elenilson.[9]
- É emocionante para nós atletas fazermos parte desta história. Ficamos marcados na torcida, no clube e em todo estado. Realmente é muito difícil conseguir seis títulos consecutivos. Por isso, todos que fizeram parte desta geração estão de parabéns - finalizou Sandoval.[8]
Pois é, essa já outra história desse craque que ficou na história do clube alvirrubro. A fama de "mão de figa"/"pão duro" pegou e até hoje os companheiros brincam com ele com isso.[8]
- Todo dia nós tínhamos alguma resenha para tirar com Sandoval porque ele era "mão de figa", não pagava um refrigerante para ninguém. Pense em um cara "pão duro"! Até hoje é assim e não vai mudar, não tem jeito - brincou Ribeiro Neto.[8]
Aí quando enfim ele saiu do Sergipe, e jogando da forma que eu sugeri, eu disse: "Agora metade de tudo que você ganhar na vida do futebol você me dará". Sabe o que ele disse? "Um homem que não gosta de pagar nem um refrigerante vai dar o quê, né?", e sorriu para mim - contou o Popó da Gávea.[8]
Clubes: Sergipe (1990-1993); Rio Branco-SP (1994); Guarani-SP (1994); Rio Branco-SP (1995); Goiás (1995); São Paulo (1996); Internacional (1997); São Paulo (1998); Coritiba (1998); Atlético-PR (1999); Guarani-SP (2000); Vitória-BA (2000-2001); América-SP (2002); Guarany-SE (2005)[11]
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