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Análise SWOT
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Análise SWOT ou Análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças em português) é uma técnica de planejamento estratégico utilizada para auxiliar pessoas ou organizações a identificar forças, fraquezas, oportunidades, e ameaças relacionadas à competição em negócios ou planejamento de projetos.[1] Destina-se a especificar os objetivos de riscos do negócio ou projeto, e identificar os fatores internos e externos que são favoráveis e desfavoráveis para alcançar esses objetivos. Usuários da análise SWOT frequentemente perguntam e respondem questões para gerar informações significativas para cada categoria, de maneira a tornar a ferramenta útil e identificar sua vantagem competitiva. SWOT tem sido descrita como uma ferramenta de tentativa-e-erro de planejamento estratégico,[2] mas também tem sido criticada por suas limitações (ver Limitações).
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (outubro de 2016) |
A análise SWOT é uma ferramenta utilizada para realizar análise de cenários (ou ambientes), como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa; devido a sua simplicidade, também pode ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.
A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. De acordo com Chiavenato o objetivo da matriz é cruzar oportunidades e ameaças dentro do ambiente externo das organizações e ter uma analise de pontos fortes e fracos. É utilizado como um indicador para demonstrar a situação organizacional e assim desenvolver ações de melhorias.[3]
O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrônimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).
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Objetivos e vantagens da análise SWOT
Objetivos
- Efetuar uma síntese das análises internas e externas;
- Identificar elementos-chave para a gestão da empresa, o que implica estabelecer prioridades de atuação;
- Preparar opções estratégicas: riscos/problemas a resolver;
- É ele quem faz o diagnóstico da empresa. Fortalece os pontos positivos, indica quais os pontos devem melhorar, mostra as chances de crescimento, aumentando as oportunidades e deixa em alerta diante de riscos.
Vantagens/Oportunidades
- Realizar previsão de vendas em articulação com as condições de mercado e capacidades da empresa no geral.
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Aplicação prática
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Perspectiva

Estas análises de cenário se dividem em:
Ambiente interno (Forças e Fraquezas) – Integração dos Processos, Padronização dos Processos, Eliminação de redundância, Foco na atividade principal
Ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) – Confiabilidade e Confiança nos dados, Informação imediata de apoio à Gestão e Decisão estratégica, Redução de erros.
As forças e fraquezas são determinadas pela situação atual da empresa e relacionam-se, quase sempre, a fatores internos. Estas são particularmente importantes para que a empresa rentabilize o que tem de positivo e reduza, através da aplicação de um plano de melhoria, os seus pontos fracos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos, que permitem a identificação de aspectos que podem constituir constrangimentos (ameaças) à implementação de determinadas estratégias, e de outros que podem constituir-se como apoios (oportunidades) para alcançar os objetivos delineados para a organização.
Ambiente Interno
Strengths – Vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.
Weaknesses – Desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.
Ambiente Externo
Opportunities – Aspectos positivos da envolvente com potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa.
Threats – Aspectos negativos da envolvente com potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa.
O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa que não é muito difícil de ser entendido, uma vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da organização. Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.
Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar de não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorá-lo com frequência de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Evitar ameaças nem sempre é possível, no entanto, pode-se fazer um planejamento para enfrentá-las, minimizando seus efeitos.
A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e das suas variáveis, Forças e Fraquezas; Oportunidades e Ameaças, irá facilitar a análise e a procura para tomada de decisões na definição das estratégias de negócios da empresa.
Forças e Oportunidades – Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detectadas.
Forças e Ameaças – Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças detectadas.
Fraquezas e Oportunidades – Desenvolver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades detectadas.
Fraquezas e Ameaças – As estratégias a adotar devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças.
Como podemos verificar a matriz SWOT ajuda a empresa na tomada de decisão ao nível de poder maximizar as oportunidades do ambiente em torno dos pontos fortes da empresa e minimizar os pontos fracos e redução dos efeitos dos pontos fracos das ameaças.
Devendo esta análise ser complementada com um quadro que ajude a identificar qual o impacto (elevado, médio e fraco) que os fatores podem ter no negócio e qual a tendência (melhorar, manter e piorar) futura que estes fatores têm no negócio.
A aplicação da Análise SWOT num processo de planejamento pode representar um impulso para a mudança cultural da organização.
A análise pode ser feita tanto em grandes empresas como em pequenas. Ela também deve ser feita periodicamente, isto é, após sua primeira realização e execução do planejamento inicial, ela deve ser feita novamente, para que se possa analisar as novas forças, oportunidades, fraquezas e ameaças do novo período.
Essa análise é uma ótima ferramenta que pode ampliar o conhecimento sobre sua empresa e tudo que gira em torno dela, para assim, entender como melhorar e quais investimentos no crescimento podem ser feitos.
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Limitações
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Perspectiva
A análise SWOT destina-se como ponto de partida para discussões e não pode, por si só, mostrar a gestores como alcançar uma vantagem competitiva.[2] Como a análise SWOT é uma espécie de "imagem instantânea" da organização em um momento particular no tempo, a análise pode obscurecer o fato de que ambos os ambientes, interno e externo, mudam rapidamente.
Algumas descobertas de Menon et al. (1999)[4] e Hill e Westbrook (1997)[5] sugerem que, pelo contrário, SWOT pode prejudicar o desempenho e que "posteriormente ninguém utiliza os dados de saída nos estágios finais da estratégia".
Adam Koch (2000)[6] critica o mau uso da análise SWOT como uma técnica que pode ser rapidamente desenvolvida sem reflexão crítica, o que pode levar a deturpações das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças dentro da organização e em seus arredores. Se há a preocupação exacerbada em torno de um ponto forte como, por exemplo, controle de custos, então seu contraponto fraco corre o risco de ser negligenciado como o controle de qualidade do produto.
Outra limitação inclui o desenvolvimento da análise SWOT simplesmente para defender metas e objetivos previamente decididos. O mau uso leva a limitações no debate de novas possibilidades e a real identificação de barreiras; ademais, posiciona os interesses da organização acima do bem-estar de seu pessoal. Uma análise SWOT idealmente deveria ser desenvolvida de maneira colaborativa, com diversidade de contribuições.[7]
Michael Porter desenvolveu a Estrutura das Cinco Forças como reação à análise SWOT, a qual considerou deficiente no rigor e específica para determinados casos (ad hoc).[8]
Referências
- «SWOT Analysis: Discover New Opportunities, Manage and Eliminate Threats». Consultado em 12 de novembro de 2019
- Dess, Gregory (2018). Strategic Management. Estados Unidos: McGraw-Hill. 73 páginas. ISBN 9781259927621
- CHIAVENATO, Idalberto (2003). Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier
- Menon (1999). «Antecedents and Consequences of Marketing Strategy Making» 2 ed. American Marketing Association. Journal of Marketing. 63: 18-40. JSTOR 1251943. doi:10.2307/1251943
- Hill & Westbrook (1997). «SWOT Analysis: It's Time for a Product Recall» 1 ed. Long Range Planning. 30: 46-52. doi:10.1016/S0024-6301(96)00095-7
- Koch, Adam (2000). «SWOT does not need to be recalled: It needs to be enhanced». Swineburne University of Technology
- Chermack, Thomas J. (2007). «The Use of and Misuse of SWOT analysis and implications for HRD professionals» 4 ed. Human Resource Development International. 10: 383-399
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Ver também
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