Relações diplomáticas bilaterais Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Ruptura soviético-albanesa refere-se ao agravamento das relações entre a União Soviética (URSS) e a República Popular da Albânia, que ocorreu no período de 1955 a 1961, como resultado da aproximação do líder soviético Nikita Khrushchev com a Iugoslávia, juntamente com o seu "Discurso Secreto" e as subsequentes políticas de desestalinização, incluindo esforços para estender essas políticas para a Albânia como estava ocorrendo em outros estados do Bloco Oriental na época. A liderança albanesa sob Enver Hoxha viu as políticas de Khrushchev como sendo contrárias à doutrina marxista-leninista e a sua denúncia a Joseph Stalin como um ato oportunista significativo para legitimar o revisionismo dentro do movimento comunista internacional. Ocorrendo dentro do contexto da grande ruptura entre a China e a União Soviética, a cisão soviético-albanesa culminou com a ruptura das relações em 1961.[1]
Alia, Ramiz (1988). Our Enver. Tirana: 8 Nëntori Publishing House
Ash, William (1974). Pickaxe and Rifle: The Story of the Albanian People. London: Howard Baker Press Ltd
Freedman, Robert Owen (1970). Economic Warfare in the Communist Bloc: A Study of Soviet Economic Pressure Against Yugoslavia, Albania, and Communist China. New York: Praeger Publishers
Griffith, William E. (1963). Albania and the Sino-Soviet Rift. Cambridge, MA: The M.I.T. Press
Halliday, Jon, ed. (1986). The Artful Albanian: The Memoirs of Enver Hoxha. London: Chatto & Windus Ltd
Held, Joseph, ed. (1992). The Columbia History of Eastern Europe in the Twentieth Century. New York: Columbia University Press
Hamm, Harry (1963). Albania: China's Beachhead in Europe. New York: Frederick A. Praeger