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compositor italiano Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Riccardo Zandonai (Rovereto, 28 de maio de 1883 — Trebbiantico, 5 de junho de 1944) foi um compositor de ópera e maestro italiano.
Riccardo Zandonai | |
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Foto autografata di Zandonai del 1935. | |
Nascimento | Riccardo Antonio Francesco Zandonai 28 de maio de 1883 Rovereto |
Morte | 5 de junho de 1944 (61 anos) Pésaro |
Cidadania | Áustria, Reino de Itália |
Cônjuge | Tarquinia Tarquini Zandonai |
Ocupação | compositor, maestro, musicólogo |
Obras destacadas | Francesca da Rimini |
Zandonai nasceu em Sacco di Rovereto, que à época era parte do Império Austro-Húngaro.
Desde jovem Zandonai revelou enorme aptidão para os estudos musicais, tendo sido admitido no Conservatório de Pesaro em 1899, completando o programa de nove anos de ensino em 1902, apenas três anos depois de começar. Entre os seus professores estava Pietro Mascagni, que o tinha em grande conta.
Durante este período compôs o Inno degli studenti trentini ("Hinos dos estudantes trentinos"), para uma organização da juventude da sua província natal. O seu projecto de fim de curso foi a composição de uma ópera denominada Il ritorno di Odisseo (O regresso de Ulisses), baseado num poema de Giovanni Pascoli, para cantores, coro e orquestra. Também em 1902, musicou outro poema de Pascoli, Il sogno di Rosetta ("O sonho de Rosetta"). Em 1908, em Milão, assistiu a uma soirée com Arrigo Boito, que o apresentou a Giulio Ricordi, uma das figuras de proa da edição musical da época, em Itália.
A fama de Zandonai deve-se sobretudo à sua ópera Francesca da Rimini, uma adaptação livre da tragédia que Gabriele D'Annunzio escreveu, expandindo o episódio do Inferno, de Dante, sobre Francesca da Rimini. Francesca nunca deixou completamente de ser representada, e foi várias vezes gravada. Pouco depois da estreia de Francesca da Rimini, Zandonai casou com a soprano Tarquinia Tarquini, para quem havia criado o papel de "Conchita" na ópera homónimoa (um tema que Puccini havia antes considerado, mas rejeitado).
Com o rebentar da Primeira Guerra Mundial, Zandonai, de espírito patriótico inflamado, compôs em 1916 a canção Alla Patria ("Pela Pátria"), dedicada à Itália, provocando a confiscação da sua casa e dos seus bens em Sacco, ainda nas mãos do Império Austro-Húngaro, que apenas lhe seriam restituídos no final da guerra.
Quando Puccini morreu deixando incompleta a música para o último acto de Turandot, Zandonai foi um dos compositores que a editora Ricordi considerou para a terminar. O próprio Puccini, nos seus últimos dias, parece ter aprovado a escolha de Zandonai, tal como Toscanini. No entanto, o filho de Puccini, Tonio, por razões nunca esclarecidas, opôs-se a essa escolha, tendo finalmente sido adjudicado o trabalho de terminar Turandot a Franco Alfano.
Em 1935, Zandonai foi nomeado como director do Conservatório da sua querida Pesaro, onde teve oportunidade de relembrar algumas obras esquecidas de Rossini, nomeadamente Il viaggio a Reims e a abertura de Maometto secondo. Em 1941 reorquestrou e reduziu a três actos, a ópera La gazza ladra.
Três anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial, em 1944, morreu em Pesaro, durante uma cirurgia destinada a remover cálculos biliares, As suas últimas palavras foram para o padre, que no dia anterior lhe havia anunciado a libertação de Roma: "Excelente! Viva l'Italia; a parte boa".
Várias composições sinfónicas:
Concerto romantico para violino
Concerto andaluso para violoncelo
Em 1936 compôs a banda sonora para o filme Tarakánowa, de Feodor Ozep.
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