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Extinta monarquia do leste europeu do Século XIX e XX Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Reino da Romênia (em romeno: Regatul României) foi um Estado soberano localizado no Leste Europeu que existiu de 1881, quando o príncipe Carlos I foi proclamado rei, até 1947, quando o rei Miguel I abdicou e o parlamento proclamou uma república.
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Maio de 2021) |
A ascensão ao trono em 1859 de Alexandre João Cuza como príncipe tanto da Moldávia como da Valáquia sob a suserania nominal do Império Otomano unificou uma identificável nação romena sob um único governante. Em 1862, os dois principados foram formalmente unidos para formarem a Romênia, com Bucareste como sua capital.
Em 23 de fevereiro de 1866, a assim chamada coalizão Monstruosa, composta de conservadores e liberais radicais, forçou Cuza a abdicar. O príncipe alemão Carlos de Hohenzollern-Sigmaringen foi designado como príncipe da Romênia, em um gesto para assegurar o apoio alemão à unidade e futura independência. Seus descendentes governariam como reis da Romênia até a ascensão dos comunistas em 1947.
Em 1877, após uma guerra russa-romena-turca, a Romênia foi reconhecida como independente pelo Tratado de Berlim, 1878, obteve Dobruja, embora tenha sido forçada a entregar a Bessarábia meridional à Rússia. Carlos foi coroado como Carol, o primeiro rei da Romênia, em 1881.
O novo Estado, espremido entre os impérios otomano, austro-húngaro, e russo, com vizinhos eslavos em três lados, voltou-se para o Ocidente, particularmente a França, em busca de seus modelos culturais, educacionais e administrativos.
Em 1916, a Romênia entrou na Primeira Guerra Mundial no lado da Entente. Apesar das forças romenas não se saírem bem militarmente, ao final da guerra os impérios austríaco e russo haviam terminado; corpos governamentais criados na Transilvânia, Bessarábia e Bucovina escolheram a união com a Romênia, confirmada em 1920 pelo Tratado de Trianon.
A "Romênia Maior" resultante não sobreviveu à Segunda Guerra Mundial. A maioria dos governos pré-II Guerra Mundial da Romênia manteve a forma, mas não a substância, de uma monarquia constitucional liberal. O Partido Liberal Nacional, dominante nos anos imediatamente seguintes à II Guerra Mundial, tornou-se progressivamente clientelista e nacionalista e, em 1927, foi suplantado no poder pelo Partido Nacional Camponês. Entre 1930 e 1940 houve mais de 25 governos separados.
A década de 30 viu o aumento do número de partidos ultra-nacionalistas, notavelmente o semi-místico movimento da Guarda de Ferro fascista, explorando o nacionalismo, o medo do comunismo e o ressentimento por uma suposta dominação estrangeira e judaica da economia. Em 10 de fevereiro de 1938, para prevenir a formação de um governo que incluiria ministros da Guarda de Ferro e em confrontação direta ao apoio expresso da mesma a Adolf Hitler, o rei Carlos II dissolveu o governo e instituiu uma ditadura real que teve, entretanto, curta existência (ver Romênia durante a II Guerra Mundial).
Em 1939, a Alemanha e a União Soviética assinaram o Pacto de Molotov-Ribbentrop, que estipulava, entre outras coisas, o "interesse" soviético na Bessarábia.
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