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clube de futebol da Espanha Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Real Sociedad de Fútbol, comumente referida como Real Sociedad, é um clube de futebol profissional espanhol localizado em San Sebastián, País Basco.[2] Compete na La Liga, a primeira divisão do sistema de ligas da Espanha. O seu mando de campo é exercido no Estádio Anoeta ("Reale Arena" por questões de patrocínio), com capacidade para 39.500 pessoas.[3]
Nome | Real Sociedad de Fútbol (S.A.D.) | |||
Alcunhas | Los Txuri-urdin La Real Reala/Erreala | |||
Principal rival | Athletic Bilbao Osasuna | |||
Fundação | 7 de setembro de 1909 (115 anos)[1] | |||
Estádio | Reale Arena | |||
Capacidade | 39.500 | |||
Localização | San Sebastián, Província de Guipúscoa, País Basco, Espanha | |||
Presidente | Jokin Aperribay | |||
Treinador(a) | Imanol Alguacil | |||
Patrocinador(a) | Yasuda Group Kutxabank | |||
Material (d)esportivo | Macron | |||
Competição | La Liga Copa do Rei Liga Europa | |||
Website | realsociedad.eus | |||
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Fundado em 1909 como Unión Ciclista de San Sebastián e com quase 30.000 sócios, atualmente joga na Primeira Divisão Espanhola. Antes do seu nome atual, os nomes do clube eram Unión Ciclista de San Sebastián, Real Sociedad de Foot-ball e Donostia Futebol Clube.
É um dos nove clubes que já se sagraram campeões espanhóis, um dos seis com pelo menos dois títulos, o seu número de conquistas, ostentando ainda três títulos da Copa Del Rey, o último deles na Temporada 2019-20, e uma Supercopa da Espanha, sendo esses seis os seus títulos mais importantes. Vice-campeão espanhol em três ocasiões: 1979–80, 1987–88 e 2002–03.
O seu maior rival é o Athletic Bilbao, com quem faz o Dérbi basco, tendo a Real Sociedad vencido aquele que foi apontado como o maior duelo da história entre esses dois clubes, a final da Copa del Rey de 2019–20.[4][5]
Embora o rival seja famoso por uma política de restringir-se a nativos ou criados no País Basco, ou ainda a estrangeiros de origens bascas, quem inicialmente adotava tal medida era a Real, embora ela própria também fosse aberta a estrangeiros em seus primórdios - com os britânicos McGuinness e C.F. Simmons participando da primeira partida oficial do clube de San Sebastián.[6] Simmons posteriormente também jogaria no Athletic, em 1909.[7] Britânicos eram especialmente comuns no rival, partindo da Real a pressão para priorizar-se jogadores locais, política adotada a partir da década de 1910 pelo time de Bilbao.[8]
Ao longo do século XX, a maioria dos estrangeiros nos alviazuis tendiam a ser descendentes de bascos e/ou criados nas províncias bascas, muitos deles vindo a ser admitidos na própria seleção espanhola por serem considerados cidadãos espanhóis via ancestralidade; já na década de 1920, isso se deu com Eduardo Arbide, nascido na Argentina e que atuou uma vez pela Espanha;[9] e com Marcelino Gálatas, vindo das Filipinas e igualmente utilizado em um jogo pela Espanha, em 1927, e que viria a jogar no próprio Athletic também.[10] Roberto López Ufarte (nascido no Marrocos) e Vicente Biurrun (no Brasil) foram colegas donostiarras no início da década de 1980,[11] recebendo ambos chamados da seleção espanhola. Biurrun, inclusive, foi outro a também jogar pelo Athletic, assim como Loren - espanhol nativo da província não-basca de Burgos, mas admitido nos dois clubes por ter crescido desde a infância no País Basco e assimilar-se à região.[12]
O clássico já foi palco de uma das primeiras manifestações livres de nacionalismo basco após o franquismo: em 1976, partiu da Real a ideia de as duas equipes entrarem juntas empunhando uma bandeira do País Basco. Semanas depois, a bandeira, ainda muito relacionada ao grupo terrorista ETA, pôde ser legalizada,[13] após quarenta anos de proibição.[14] O clássico também ficou histórico nas estatísticas por render a maior goleada dos alviazuis sobre o Athletic, vencido por 5-0.[13]
Pelo restante da maior parte do século XX, os poucos estrangeiros não-bascos da Real Sociedad foram pontuais e sem maiores relevâncias - casos do inglês Henry Lowe, treinador que foi improvisado como jogador em uma partida em 1937 devido a um surto de doença a desfalcar o elenco; do italiano Aridex Calligaris, de duas partidas em 1940; e do sueco Agne Simonsson na temporada 1961-62, este como contrapeso no negócio do goleiro José Araquistáin ao Real Madrid. Em 1989, o clube optou por abrir-se livremente a estrangeiros, a ponto do irlandês John Aldridge, contratado naquele ano, costumar ser visto precisamente como o primeiro deles. Logo, diversos outros passaram a comumente reforçar a Real, a exemplo do russo Valeriy Karpin, do bósnio Meho Kodro, do turco Nihat Kahveci, do sérvio Darko Kovačević e do francês Antoine Griezmann, embora o clube seguisse restrito a bascos para fins de jogadores espanhóis. Desde 2002, contudo, também essa restrição foi abandonada.[6][15]
A abertura não deixou de causar polêmica no sentido de perda de identidade.[6] O dérbi, contudo, costuma ser pacífico entre as torcidas, com as rixas tendendo a se concentrar sobretudo entre os dirigentes, com queixas na Real quanto à sensação de agressivo aliciamento da parte do Athletic a jogadores ou potenciais jogadores alviazuis bascos,[15] tornando-se especialmente famosa a polêmica da negociação por Joseba Etxeberria de um a outro. Ion Andoni Goikoetxea, Borja Viguera, Mikel Balenziaga, Gorka Elustondo, Iñigo Martínez, Yuri Berchiche e Kenan Kodro (filho de Meho e nascido em San Sebastián enquanto o pai defendia os txuri-urdin, tendo optado por defender a mesma seleção bósnia dele) também passaram pelos dois rivais.[16]
O Estádio Municipal de Anoeta é um estádio de futebol, localizado e de propriedade do município de San Sebastián, na comunidade do País Basco, Espanha.
O Real Sociedad disputa os seus jogos com mando de campo nesse estádio, que é parte integrante do Complexo Esportivo de Anoeta.
NACIONAIS | |||
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Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Espanhol | 2 | 1980-81 e 1981-82 | |
Copa do Rei | 3 | 1909, 1986-87 e 2019-20 | |
Supercopa da Espanha | 1 | 1982 | |
Campeonato Espanhol - 2ª Divisão | 3 | 1948-49, 1966-67 e 2009-10 | |
REGIONAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Regional de Guipúzcoa | 5 | 1918-19, 1922-23, 1924-25, 1926-27 e 1928-29 | |
Campeonato Regional Mancomunado de Guipúzcoa | 2 | 1931-32 e 1932-33 | |
TOTAL | |||
Conquistas | Títulos | Categorias | |
Títulos oficiais | 16 | 9 Nacionais e 7 Regionais |
# | País | Jogador | Período | Jogos |
---|---|---|---|---|
1º | Alberto Górriz | 1979-1993 | 599 | |
2° | Juan Antonio Larrañaga | 1980-1994 | 589 | |
3º | Jesús María Zamora | 1974-1989 | 588 | |
4º | Luis Miguel Arconada | 1974–1989 | 551 | |
5º | Xabi Prieto | 2003–2018 | 531 | |
6º | Miguel Fuentes | 1939–1959 | 495 | |
7º | Roberto López Ufarte | 1974–1989 | 474 | |
8º | Agustín Gajate | 1977-1992 | 469 | |
9º | Inaxio Kortabarria | 1971-1985 | 442 | |
10º | Mikel Aranburu | 1997-2012 | 427 | |
# | País | Jogador | Período | Gols |
---|---|---|---|---|
1º | Jesús María Satrústegui | 1973-1986 | 162 | |
2° | Roberto López Ufarte | 1974-1989 | 129 | |
3º | Cholin | 1927-1940 | 127 | |
4º | Sebastián Ontoria | 1941–1955 | 114 | |
5º | Paco Bienzobas | 1926–1934 1940–1942 |
109 | |
6º | Darko Kovačević | 1996–1999 2001–2007 |
107 | |
7º | Pedro Uralde | 1979–1986 | 100 | |
8º | Mikel Oyarzabal | 2015- | 97 | |
9º | José Mari Bakero | 1980-1988 | 91 | |
10º | José Maria Pérez Medrano | 1937–1938 1941–1955 |
84 | |
Última atualização: 01 de setembro de 2024.
Elenco atual da Real Sociedad de Fútbol[17] | |||||||||
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N.º | Pos. | Nome | N.º | Pos. | Nome | N.º | Pos. | Nome | |
1 | G | Álex Remiro | 10 | A | Mikel Oyarzabal | 19 | A | Umar Sadiq | |
2 | LD | Álvaro Odriozola | 11 | A | Sheraldo Becker | 20 | Z | Jon Pacheco | |
3 | LE | Aihen Muñoz | 12 | LE | Javi López | 21 | Z | Nayef Aguerd | |
4 | V | Martín Zubimendi | 13 | G | Unai Marrero | 22 | M | Beñat Turrientes | |
5 | Z | Igor Zubeldia ³ | 14 | A | Takefusa Kubo | 23 | M | Brais Méndez | |
6 | Z | Aritz Elustondo ² | 15 | V | Urko González de Zárate | 24 | M | Luka Sučić | |
7 | A | Ander Barrenetxea | 16 | V | Jon Ander Olasagasti | 25 | A | Jon Magunazelaia | |
8 | M | Arsen Zakharyan | 17 | A | Sergio Gómez | 27 | LD | Jon Aramburu | |
9 | A | Orri Óskarsson | 18 | LD | Hamari Traoré | 28 | M | Pablo Marín | |
Técnico: Imanol Alguacil |
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