Raniero d’Elci (7 de março de 1670 - 22 de junho de 1761[1]) foi um cardeal florentino, decano do Colégio dos Cardeais.
Raniero d’Elci | |
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Cardeal da Santa Igreja Romana | |
Decano do Colégio dos Cardeais | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Diocese de Roma |
Nomeação | 12 de janeiro de 1756 |
Predecessor | Dom Pierluigi Cardeal Carafa |
Sucessor | Dom Giuseppe Cardeal Spinelli |
Mandato | 1756 - 1761 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 21 de dezembro de 1699[1][2] |
Nomeação episcopal | 22 de novembro de 1730 |
Ordenação episcopal | 7 de janeiro de 1731 por Dom François-Maurice Gontieri |
Nomeado arcebispo | 22 de novembro de 1730 |
Cardinalato | |
Criação | 20 de dezembro de 1737 (in pectore) 23 de junho de 1738 (Publicado) por Papa Clemente XII |
Ordem | Cardeal-presbítero (1738-1761) Cardeal-bispo (1747-1761) |
Título | Santa Sabina (1738-1761) Sabina-Poggio Mirteto (1747-1753) Porto-Santa Rufina (1753-1756) Óstia-Velletri (1756-1761) |
Brasão | |
Dados pessoais | |
Nascimento | Florença 7 de março de 1670 |
Morte | Roma 22 de junho de 1761 (91 anos) |
Nacionalidade | italiano |
dados em catholic-hierarchy.org Cardeais Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Biografia
Segundo dos quatro filhos do Conde Filippo d’Elci, marquês de Monticiano e de Francesca Torrigiani. Era da antiga família Pannocchieschi, que tomou o nome de seu castelo, d'Elci.[1] Sobrinho-neto do cardeal Scipione Pannocchieschi d'Elci e tio do cardeal Francesco d’Elci.
Foi enviado para o Collegio Tolomei, de Siena, para estudar ciências, mas ele estava inclinado a estudar jurisprudência, portanto, ele frequentou a Universidade de Pisa, onde obteve o doutorado utroque iure, tanto em direito canônico como direito civil, em 2 de agosto de 1695, enquanto que em Pisa, ele viveu na casa de seu tio, Francesco d’Elci, arcebispo da cidade. Durante o pontificado do Papa Inocêncio XII, ele foi para Roma, para a prática do direito, frequentado os tribunais onde encontrou advogados de grande fama.[1]
Vida religiosa
Foi ordenado padre em 21 de dezembro de 1699. Ele entrou na prelazia romana e foi inscrito entre os prelados dos Tribunais da Assinatura Apostólica da Justiça e da Graça em 17 de maio de 1700. Inquisitor na Ilha de Malta, em 24 de fevereiro de 1711. Clérigo da Câmara Apostólica, em 2 de maio de 1716, sucedendo ao falecido Monsenhor Oronzio Salinari Lecce. Demitiu-se do clero da Câmara Apostólica para se tornar vice-legado de Avinhão, cargo que ocupou de 20 de maio de 1719 até 7 de março de 1731. Em 1721, a praga que afetou Marselha afetou a alguns dos territórios da legação de Avinhão e ele trabalhou incansavelmente ajudando os doentes e os pobres.[1]
Eleito arcebispo-titular de Rodhes, em 22 de novembro de 1730, foi provavelmente consagrado ainda nesse ano.[2] Nomeado núncio na França, de 2 de janeiro de 1731 até 10 de outubro de 1738.[1]
Criado cardeal in pectore no consistório de 20 de dezembro de 1737, pelo Papa Clemente XII, sendo seu nome publicado no consistório de 23 de junho de 1738.[2] Recebeu o barrete cardinalício e o título de Santa Sabina em 23 de julho. Foi nomeado Arcebispo de Ferrara em 5 de maio, recebendo o pálio em 22 de julho. Ele recusou a Sé metropolitana de Pisa, em janeiro de 1745.[1]
Passa para a ordem dos cardeais-bispos e assume a sé suburbicária de Sabina em 10 de abril de 1747, retendo in commendam o título de Santa Sabina. Passa para a sé de Porto e Santa Rufina em 9 de abril de 1753. Em 12 de janeiro de 1756, assume a suburbicária de Ostia–Velletri, sé do decano do Sacro Colégio dos Cardeais. Foi protetor da Pontifícia Academia Teológica de Roma, e do Hospício Apostólico em San Michele.[1] Chegou a receber alguns votos no Conclave de 1758, todavia, sua elevada idade o atrapalhou.
Morreu em 22 de junho de 1761, em Roma. Velado na basílica franciscana de Ss. XII Apostoli, em Roma, a sua paróquia, onde o funeral teve lugar, seus restos foram transferidos e enterrados em seu título, a basílica Dominicana de Santa Sabina, na capela de sua família dedicada a Santa Catarina de Siena.[1]
Conclaves
- Conclave de 1740 - participou da eleição do Papa Bento XIV[2]
- Conclave de 1758 - participou como deão da eleição do Papa Clemente XIII[2]
Referências
- «The Cardinals of the Holy Roman Church» (em inglês)
- «Raniero Cardinal d'Elci». Catholic-Hierarchy. Consultado em 11 de junho de 2012
Bibliografia
Ligações externas
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