Rancho carnavalesco

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Rancho carnavalesco era um tipo de agremiação carnavalesca típica da cidade do Rio de Janeiro, entre o fim do século XIX e a primeira metade do século XX em sua fase áurea, existindo até a década de 1990.[1] A procissão tinha a presença de rei e rainha, ao som de uma marcha-rancho com ritmo mais pausado que o samba, acompanhado por instrumentos de sopro e corda.[1]

O primeiro Rancho carnavalesco foi o "Reis de Ouro", criado pelo pernambucano Hilário Jovino Ferreira, que introduziu no carnaval carioca novidades como o enredo, personagens como o casal de mestre-sala e porta-bandeira e o uso de instrumentos de cordas e de sopro. Quase 10 anos após sua extinção total, um novo rancho foi criado em Copacabana, o "Flor do Sereno".[2][3][4][5][6]

Os ranchos tinham grande influência dos folguedos negros, como os Cucumbis e as Congadas, possivelmente trazidos pelos africanos de origem Banto e sudanesa e das tradições musicais populares portuguesas, muito difundidas nas camadas mais desassistidas da população carioca. Os ranchos eram identificados com a classe média, enquanto as escolas de samba, em sua origem, eram identificadas com classes sociais mais baixas. Apesar de originários do Rio de Janeiro, os ranchos chegaram a ser exportados para outros estados. Em Belém do Pará, ficou famoso o Rancho Não Posso Me Amofiná, que venceu diversas vezes o concurso de rancho local, e posteriormente transformou-se em escola de samba.[7]

Caracterização

O desfile de um rancho carnavalesco pode ser descrito como uma procissão, com a presença de um rei e uma rainha, ao som de uma marcha-rancho, acompanhado por instrumentos de sopro e corda, ritmo mais pausado que o samba. De acordo com Câmara Cascudo, eram características típicas dos ranchos as vestimentas vistosas, sendo utilizados em seus desfiles instrumentos como o violão, a viola, o cavaquinho, o ganzá, o prato, e às vezes, a flauta.[1] Não eram usados instrumentos de percussão. Havia os mestres, um de Harmonia, um de Canto e um de Sala, responsável pela coreografia.

Os ranchos desfilavam com porta-estandarte e mestre-sala — adaptados, posteriormente, pelas escolas de samba — que tinham que dançar e ficar atentos a qualquer movimento. Nos primórdios, a enorme rivalidade entre os ranchos podia causar numa situação humilhante, que era a de ter seu estandarte roubado por um componente de um rancho rival. Naquele tempo o mestre-sala desfilava armado de navalha para proteger o pavilhão de sua agremiação. Em desfiles extras, não competitivos, não era incomum que houvesse provocações que terminavam em brigas entre diferentes agremiações.

História

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Perspectiva

A historiografia tradicional aponta que o criador do formato de rancho carnavalesco tipicamente carioca foi o pernambucano Hilário Jovino Ferreira, ao fundar, em 1893, o Reis de Ouro, após participar do rancho Dois de Ouro, situado no Beco João Inácio, na Pedra do Sal.[2][3][4][5][8] De acordo com o depoimento do próprio Hilário ao cronista Vagalume, o Dois de Ouro não seria "propriamente um rancho", mas "um arremedo".[9]

A presença de ranchos nas festas populares da cidade data de décadas antes da fundação do Reis de Ouro, que, contudo, só saíam no Dia de Reis.[2][3][4][5] Referindo-se aos chamados "ranchos de cucumbys", Mello Moraes Filho afirma que os ranchos existiram no Rio em 1830. Martha Abreu, por sua vez, afirma que os ranchos já existiam no Rio de Janeiro no início do século XIX. Escrevendo em meados do século XIX, Manuel Antônio de Almeida descreve um "um grande rancho chamado das baianas, que caminhava adiante" de uma procissão no centro da cidade. O pesquisador Brasil Gerson, por sua vez, considera que o primeiro rancho carnavalesco teria sido o Rancho das Sereias, surgido no começo da República, na Pedra do Sal, na Prainha. A variedade de informações aponta para uma origem incerta para os ranchos.

O que se pode afirmar é que nos primeiros anos do século XX, os ranchos se tornaram a grande atração do carnaval carioca, principalmente após o primeiro desfile do Ameno Resedá que estabeleceria o formato da brincadeira carnavalesca, apresentando desfiles descritos como verdadeira óperas populares.

Em 1894, o Reis de Ouro foi recebido no Palácio do Itamaraty pelo Marechal Floriano Peixoto. Em 1911, o Marechal Hermes da Fonseca convidou o Ameno Resedá para visita ao Palácio Guanabara. No ano de 1909 ocorreu o primeiro desfile competitivo oficial que se tem notícia, organizado pelo Jornal do Brasil,[8] que foi vencido pelo Mamãe Lá Vou Eu, e tendo o Ameno Resedá como vice-campeão.[8]

Em 21 de fevereiro de 1919 foi criada a Liga Metropolitana Carnavalesca, pelos ranchos, contando como membros fundadores: Ameno Resedá, Flor do Abacate, Miséria e Fome, Unidos da Aliança, Arrepiados, Cangaceiros do Caju, Jasmin de Ouro, Lírio do Amor, Cravina, Estopa e Deusa da Folia.

Com o crescimento das escolas de samba, os ranchos foram desaparecendo. A extinção do Ameno Resedá em 1941 foi considerada o início do fim dos ranchos[10], que entraram em declínio no final dos anos 50. Em 1968, a Revista Quatro Rodas já os descrevia como "uma tradição que por falta de apoio oficial, já estava morrendo".[11]

Em 1972 o Parasita de Ramos voltou a desfilar após 30 anos de inatividade, quando desfilou junto com Decididos, Aliados, Índios do Leme, Azulões da Torre, Recreio da Saúde e União dos Caçadores.[12]

O último desfile oficial de ranchos que se tem registrado ocorreu no ano de 1993, com a participação de seis agremiações.[13]

Em 8 de outubro de 2000, foi criado em Copacabana o rancho Flor do Sereno[6], com as cores azul, verde e prata, a partir de uma tentativa de estudiosos de reviverem esta tradição aparentemente perdida. Ainda há dúvidas entre especialistas se o Flor do Sereno poderia se configurar como um rancho legítimo, uma vez que não apresenta todos os elementos dos ranchos antigos, e já que foi criado de forma artificial, a partir de uma manifestação popular já extinta há vinte anos .

Concursos

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Perspectiva

Rio de Janeiro

Mais informação Ano, Campeão ...
Ano Campeão Enredo Total de participantes Ref.
1909 Mamãe Lá Vou Eu  ? [8]
1911 Flor do Abacate Reinado da Turquia [14]
1912 Ameno Resedá Corte Celestial [15]
1914 Ameno Resedá
1915 Corbeille de Flores Sonho de Dulcinéia
1919 Flor do Abacate Corte dos Doges
1920 Recreio das Flores Aída  ? [16][17]
1921 Recreio das Flores Inferno de Dante  ? [17]
1922 Recreio das Flores Paraíso de Dante  ? [17][18]
1923 Ameno Resedá Lenda encantada [18][19]
1924 Flor do Abacate Salomão e a Rainha de Sabá [20][19]
1925 [19]
1926 União da Alliança [21]
1927 Alliança Club [22]
1928 Caprichosos da Estopa Dionísio
1929 Caprichosos da Estopa Nos Festins e Orgias da Encantadora Salomé
1930 Flor do Abacate A Queda de Palmyra 11 [23][24]
1931 Flor do Abacate Atilla e os Hunos 4 [25][26]
1932 Flor do Abacate A Tomada de Babilônia Pelos Persas [26]
1933 Recreio das Flores
1934 Recreio das Flores Entre Outras Mil... És Tú Brasil! 17 [27][28]
1935 Recreio das Flores Paraíso de Momo 13 [29][30][31][32]
1936 Recreio das Flores A Sereia de Nilo 5 [33][34]
1937 União das Flores Cidade Cristã do Oriente 7 [35][36][37]
1938 União das Flores Osíris 8 [38][39]
1939 União das Flores 8 [40][41]
1940 Turunas de Monte Alegre Grandeza e Virtude de Uma Nação 3 [42]
1941 Turunas de Monte Alegre Moysés 9 [42]
1942 Turunas de Monte Alegre União das Américas [42]
1943-1945 não houve desfile
1946 Turunas de Monte Alegre [42]
1947 Turunas de Monte Alegre [42]
1948 Turunas de Monte Alegre Aquarela do Brasil 6 [42][43]
1949 União dos Caçadores Minas de Prata 4 [43]
1950 Decididos de Quintino Brasil Império 5 [44][45][46][47]
1951 Decididos de Quintino Meu Brasil 9 [48][46][49]
1952 Decididos de Quintino 8 [50][46]
1953 Decididos de Quintino O Carnaval Carioca e Seus Campeões 8 [46][51]
1954 União dos Caçadores [52]
1955 União dos Caçadores 11 [52][53]
1956 União dos Caçadores 8 [54][55]
1957 Unidos do Cunha Exaltação à Arte Teatral Brasileira 10 [56]
1958 Recreio da Saúde A Lenda do Saci 11 [57][58]
1959 Decididos de Quintino Glória dos Campeões do Mundo 11 [59][60]
1960 Decididos de Quintino [61]
1961 Decididos de Quintino Leques Imperiais 8 [62]
1962 Decididos de Quintino Força de Uma Raça 9 [63][64][65]
1963 Decididos de Quintino Reminiscências e Fatos Presidenciais 7 [66][67][68]
1964 Decididos de Quintino Epopéia Patriótica 8 [69][70]
1965 União dos Caçadores Rio de Janeiro, Maravilha do Século 8 [71]
1966 União dos Caçadores Borba Gato 7 [71][72]
1967 Tomara que Chova Homenagem aos Grandes Compositores

da Música Erudita e Popular do Brasil

7 [73][74]
1968 Decididos de Quintino Carlos Gomes e Suas Cinco Óperas Imortais 8 [11][75]
1969 União dos Caçadores Amor de Carnaval 8 [76][77]
1970 Aliados de Quintino O Guarani 6 [78][79]
1971 Decididos de Quintino 6 [80][81]
1972 Aliados de Quintino 7 [82][83]
1973 Parasitas de Ramos Fatos do Carnaval 5 [84][85]
1974 Decididos de Quintino 6 [86][87]
1975 União dos Caçadores Abassá de Oxóssi 8 [88][89]
1976 Recreio da Saúde 10 [90]
1977 Parasitas de Ramos A Festa do Café 10 [91][92][93]
1978 Aliados de Quintino O Mundo Encantado do Faz de Conta 10 [94][95]
1979 Aliados de Quintino 10 [96][97]
1980 Recreio da Saúde A Volta do Éden 11 [98][99]
1981 Decididos de Quintino O Mar 11 [100][101][102]
1982 Decididos de Quintino (Grupo 1-A) O Folclore 6 [101][103][104]
Aliados de Quintino (Grupo 1-B) 6 [105]
1983 Decididos de Quintino (Grupo 1-A) O Quê Que a Bahia Tem? 7 [106][101][107]
Império de São Cristóvão (Grupo 1-B) 7 [108]
1984 Decididos de Quintino (Grupo 1-A) 7 [101][109]
Foliões de Jacarepaguá (Grupo 1-B) 7 [110]
1985 Decididos de Quintino (Grupo 1-A) 7 [101][111]
Paz e Amor de Camboatá (Grupo 1-B) 7 [111]
1986 Aliados de Quintino (Grupo 1-A) Pintando o Sete 7 [101][112]
Azulões da Torre (Grupo 1-B) 7 [113][112]
1987 Azulões da Torre 6 [114]
1988 Azulões da Torre 7 [115]
1989 Decididos de Quintino [116]
1990 Decididos de Quintino 7 [117]
1991 Decididos de Quintino 4 [118][119]
1992 Alegria da Saúde 6 [120][121]
1993 6 [122]
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Bibliografia

  • GONÇALVES, Renata de Sá. Os Ranchos pedem passagem. Rio de Janeiro, PPGSA/IFCS/UFRJ, 2003.[123]
  • FERNANDES, Nélson da Nóbrega. Escolas de Samba: Sujeitos Celebrantes e Objetos Celebrados. Rio de Janeiro, Coleção Memória Carioca, vol. 3, 2001.
  • EFEGÊ, Jota. Ameno Resedá: o rancho que foi escola. Rio de Janeiro, Letras e Artes, 1965.
  • EFEGÊ, Jota. Figuras e coisas do Carnaval Carioca. Rio de Janeiro, Funarte, 1985.
  • ABREU, Martha. O império do divino: festas religiosas e cultura popular no Rio de Janeiro, 1830-1900. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.
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Referências

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  6. Renata de Sá Gonçalves (2003). «Cronistas, folcloristas e os ranchos carnavalescos: perspectivas sobre a cultura popular». p. 94. Consultado em 22 de março de 2014
  7. Renata de Sá Gonçalves (2003). «Cronistas, folcloristas e os ranchos carnavalescos: perspectivas sobre a cultura popular». p. 99. Consultado em 22 de março de 2014
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  18. Nelson da Nóbrega Fernandes (2003). «Escolas de Samba: Sujeitos Celebrantes e Objetos Celebrados» (PDF). p. 50-53. Consultado em 22 de março de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 8 de outubro de 2006
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Notas

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