Pompeia (esposa de Júlio César)
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Pompeia Sula (fl. século I a.C.) foi a segunda esposa de Júlio César. Era filha de Quinto Pompeu Rufo, filho de um antigo cônsul, e Cornélia, a filha do ditador Lúcio Cornélio Sula.
Pompeia | |
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Nascimento | Desconhecido Roma Antiga |
Morte | Desconhecido Desconhecido |
Cidadania | Roma Antiga |
Progenitores |
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Cônjuge | Júlio César, Públio Vatínio |
Irmão(ã)(s) | Quintus Pompeius Rufus |
César se casou com Pompeia em 67 a.C.,[1] depois de ter servido como questor na Hispânia, já viúvo de sua primeira esposa, Cornélia, que morrera no parto de um filho natimorto.[2] César era sobrinho de Caio Mário e Cornélia, filha de Lúcio Cornélio Cina. Assim, ambos eram parentes dos líderes da facção dos populares na guerra civil de 80 a.C.
Em 63 a.C., César foi eleito para a posição de pontífice máximo (pontifex maximus), o sumo-sacerdote da religião estatal romana, o que lhe dava direito a uma residência na Via Sacra.[3] Em 62 a.C., Pompeia realizou um festival em homenagem a Bona Dea ("boa deusa"), no qual homem nenhum poderia participar, em sua casa. Porém, um jovem patrício chamado Públio Clódio Pulcro conseguiu entrar disfarçado de mulher, aparentemente com o objetivo de seduzi-la. Ele foi pego e processado por sacrilégio. César não apresentou nenhuma evidência contra Clódio no julgamento e ele acabou inocentado. Mesmo assim, César se divorciou de Pompeia, afirmando: "minha esposa não deve estar nem sob suspeita".[4]
Esta frase deu origem a um provérbio, cujo texto é geralmente o seguinte: "À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta".[5][6][7]