Pirronismo (em grego: Πυρρωνισμός, transl. Pirrōnismós), também conhecido como cepticismo pirrónico, foi uma das duas correntes do ceticismo na Antiguidade. Inspirado na figura de Pirro de Élis, e seu seguidor Tímon de Flios, o pirronismo foi posteriormente formulado teoreticamente por Enesidemo de Cnossos no século I d.C.[1]
As narrativas sobre Pirro indicam que sua influência ocorreu mais pelo caráter exemplar de sua vida do que por proposições filosóficas. Preocupado fundamentalmente com a ética, exercia uma atitude de questionamente e distanciamento de doutrinas morais cuja inconsistência concebia ser causa de sofrimento.[1]
Através de Enesidemo, o pirronismo se transformou numa forma mais radical de ceticismo, crítico do ceticisimo da Academia, ainda que influenciado parcialmente por seus pensadores, rejeitou a negação total da possibilidade do conhecimento feita pelos acadêmicos. Diferentemente, Enesidemo propôs a suspensão do julgamente em todas as questões que implicassem evidências conflituosas, o que incluia também a questão sobre a possibilidade do conhecimento.[2]
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