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inseto emissor de luz própria Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Vaga-lume ou pirilampo[1][2] são denominações comuns de insetos coleópteros das famílias Elateridae, Phengodidae ou Lampyridae, notórios por suas emissões de luz bioluminescente.[3] As suas larvas alimentam-se principalmente de vegetais e outros insetos menores.[4] Também há espécies com hábitos terrícolas, que roem raízes e base do caule de plantas.[5][6] Uma das espécies mais amplamente distribuídas e mais comuns na Europa é a Lampyris noctiluca,[7] na qual apenas os machos são alados. As suas larvas são predadoras vorazes de caracóis e, por isso, consideradas amigas dos agricultores.[8]
Vaga-lume | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Gêneros | |||||||||||||||
Curtos
Cyphonocerus Drilaster Ellychnia Hotaria Lampyris Lucidina Luciola Photinus Photuris Pristolycus Pyractomena Stenocladius |
Os órgãos bioluminescentes do pirilampo localizam-se na parte inferior dos segmentos abdominais. A luciferina é oxidada pelo oxigênio nuclear, com mediação da enzima luciferase, resultando em oxiluciferina que perde energia, fazendo assim o inseto emitir luz.[9] Fazem-no as fêmeas para atrair parceiros,[10] mas tem uma desvantagem: a sua própria luminosidade pode também atrair predadores, como a lagartixa.
O nome "pirilampo" tem origem no grego, peri = em volta e lampein = luz, tendo sido supostamente empregado pela primeira vez na língua portuguesa por Dona Joana Josefa de Meneses, Condessa da Ericeira. "Vaga-lume" viria de "vaga-lume" e este, segundo o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, é eufemização de "caga-lume", sinónimo de formação popular. São também conhecidos os nomes "lampíride", "lampírio", "lampiro', "lumeeira", "lumeeiro", "mosca-de-fogo", "pirífora", "salta-martim". Desses sinônimos, vários são brasileiros, alguns de origem lusitana. "Lampíride" vem do grego lampyrís, através do latim lampyride.[11] "Noctiluz" vem do latim nox, noctis (noite) e do português "luz".[12] "Pirífora" vem da junção dos gregos pÿr, pyrós (calor, fogo)[13] e phorós, ós, ón ("que leva, que conduz").[14] "Uauá" é um termo de origem tupi.[15]
The behaviour and ecology have been studied more or less thoroughly only in four lampyrid species, i.e. Lampyris noctiluca, Lamprohiza splendidula, Phosphaenus hemipterus and Luciola lusitanica. Probably this is also due to the fact that these are the most widely distributed and most common species in Europe.
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