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Pedro Correia Vaz Osório mais conhecido como Pedro Osório[1] ComL (Porto, 17 de Julho de 1939 - Lisboa, 5 de Janeiro de 2012 [2]) foi um maestro português, orquestrador, chefe de orquestra, director musical, compositor, que fez parte de grupos como Quinteto Académico e Trio Barroco.[3][4][5]
Pedro Osório | |
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Informação geral | |
Nome completo | Pedro Correia Vaz Osório |
Nascimento | 17 de julho de 1939 |
Local de nascimento | Porto |
Origem | Porto |
País | Portugal |
Morte | 5 de janeiro de 2012 (72 anos) |
Local de morte | Lisboa |
Nacionalidade | português |
Instrumento(s) | Piano |
Outras ocupações | orquestrador, compositor, maestro |
Trabalhou com vários artistas do panorama nacional, nomeadamente Sérgio Godinho, Fernando Tordo, Carlos do Carmo, Carlos Paredes, Rui Veloso, Carlos Mendes, Herman José, Lúcia Moniz e Xutos & Pontapés.[5]
Pedro Vaz Osório nasceu na cidade do Porto[2] onde estudou Música e Engenharia Mecânica.[3] [4][5]
O "Conjunto de Pedro Osório" tocava em bailes quase todos os fins-de-semana em final dos anos 50, princípio dos 60. Em 1966 foi lançado o último EP do Conjunto de Pedro Osório e decidiu rumar a Lisboa para se juntar à segunda formação do Quinteto Académico em que Pedro Osório se ocupava do piano, Jean Sarbib do baixo, Carlos Carvalho da guitarra, Zé Manel do sax-barítono e Adrien Ransy da bateria.[5]
Conheceu Luís Villas-Boas em 1966, após o regresso de Angola, onde cumpriu "dois anos, três meses e vinte e cinco dias" de comissão. Tentava retomar o curso de Engenharia mas no último ano do curso, em 1967, decide-se pela carreira de músico profissional.
Depois dos conjuntos pop rock (Conjunto Pedro Osório e Quinteto Académico) passa a dedicar-se à orquestração e direcção de orquestra.[4] Em 1968 ainda forma o Trio Barroco com Jean Sarbib e Luís Villas-Boas.[5]
Escreve a música para "Corre Nina" de Paulo de Carvalho (1970). Em 1971 lança o disco "Música Portuguesa Para Dançar" creditado a Pedro Osório e Seus Amigos. Assina os arranjos e direção musical para vários discos.
O Grupo In-Clave, com Fernando Tordo e Tonicha, e arranjos e direcção de Pedro Osório, lança um single cujo lado A é "Portugal Ressuscitado", poema de José Carlos Ary dos Santos para música de Pedro Osório. Uma produção da Sassetti - 1974 - onde foi colaborador durante vários anos.
Em 1975 compôs e dirigiu a música original da banda sonora do filme A Santa Aliança do cineasta Eduardo Geada.
Com o Grupo Outubro lança os discos "A Cantar Também A Gente Se Entende" (1976) e "Cantigas De Ao Pé Da Porta" (1977).[3][5][6]
É editado o disco Self-made-man do projecto SARL (SARL - Sociedade Artística e Recreativa Lusitana) de Pedro Osório, Samuel e Carlos Alberto Moniz.
Como autor de música para cinema e teatro ganhou, em 1982, o prémio da crítica com a música que compôs para a peça "BAAL" de Bertolt Brecht.[3]
1989 é o ano do projecto "Só Nós Três", com os cantores Paulo de Carvalho, Fernando Tordo e Carlos Mendes. "Vim para o Fado e Fiquei" foi outro dos seus projectos.
Em 1993 junta Lena d'Água, Rita Guerra e Helena Vieira para o grande espectáculo "As Canções do Século", que foi gravado ao vivo no Casino do Estoril.[3] Pedro Osório foi o criador dos arranjos e dirigiu a orquestra. A digressão desse espectáculo durou vários anos.
"Quatro Caminhos" é outro dos projectos de Pedro Osório, com Paulo de Carvalho, Rita Guerra, Maria João e Carlos do Carmo, e foi apresentado em 1996.
Escreve obras de música sinfónica tendo algumas sido executadas em público.
Foi também director musical e autor musical de espectáculos musicais como "Novas Descobertas" e "POPera",[3] no Casino do Estoril e o show Quatro Caminhos" no Casino de Espinho (com Paulo de Carvalho, Maria João e Carlos do Carmo).[7] Foi autor musical de grande número de outros espectáculos do Casino do Estoril e Casino da Póvoa.[4]
Em 1998, concebeu o espectáculo intitulado "Da Gama", tendo como subtítulo "Concerto para 6 Músicos, 2 Cantores e 1 Computador", em que participaram os cantores Paulo de Carvalho e Rita Guerra.[3] Em 1999 foi o responsável por outro espectáculo musical que consistiu na interpretação pop de várias árias de óperas conhecidas. Nele participaram os cantores Helena Vieira, Beto e Rita Guerra.[3]
Foi dirigente do Sindicato Nacional dos Músicos, participou na organização do 1.º Congresso Nacional dos Músicos em 2003 e entre 2003 e Janeiro de 2011 foi membro da administração da SPA - Sociedade Portuguesa de Autores.[4][5]
Em 2010 lançou o livro Memórias Irrisórias com Algumas Glórias - 50 anos de Música, numa edição da Câmara Municipal de Oeiras.[4][5]
Em Outubro de 2011 publicou o disco Cantos da Babilónia, a partir de músicas étnicas de todo o mundo.[8]
Pedro Osório morreu a 5 de Janeiro de 2012 em Lisboa, no Hospital de São Francisco Xavier.[2]
Representou Portugal no Festival da Eurovisão, como chefe de orquestra, em 1975 com o tema "Madrugada" cantado por Duarte Mendes, e em 1984 com "Silêncio e Tanta Gente", cantado por Maria Guinot). Como autor, participou em 1968 com a canção "Verão", cantada por Carlos Mendes e em 1996 com "O Meu Coração não Tem Cor", interpretada por Lúcia Moniz, tendo esta última ficado em 6.º lugar, a melhor classificação de sempre para uma canção portuguesa, até ao seu desaparecimento;[3] O Pedro Osório S.A.R.L. fica em 3.º lugar no Festival RTP da Canção de 1979 com "Uma Canção Comercial". Com "Self-Made-Man" dos S.A.R.L. regressa ao festival nacional, em 1980. Em 1982 "Quero Ser Feliz Agora" dos S.A.R.L fica em 4.º lugar neste certame.[4]
Foi director musical e autor em séries como Curto Circuito, O Tempo em que Você Nasceu, Noites de Gala, Casino Royal e Joaquim Letria. Compôs e para "Magheda"[necessário esclarecer].[3][4]
Produtor e director musical de espectáculos como "Só Nós Três", "Vim para o Fado e Fiquei", "As Canções do Século", "Quatro Caminhos", "Novas Descobertas" e "POPera".[3][4]
Discografia [9]
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