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São Pantaleão é um santo católico, que viveu no século IV.[1]
São Pantaleão | |
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São Pantaleão | |
Grande Mártir e Santo auxiliar | |
Nascimento | 275 Nicomédia (atual Turquia) |
Morte | 303 Nicomédia |
Veneração por | Igreja Católica Igreja Anglicana Igrejas ortodoxas orientais Igreja Ortodoxa |
Festa litúrgica | 27 de julho |
Atribuições | Caixa de remédios, cruz |
Padroeiro | Médicos, parteiras, contra dores de cabeça, da cidade do Porto (orago menor) |
Portal dos Santos |
Sendo um dos Catorze santos auxiliares, é invocado contra o mal do cancro e da tuberculose e é patrono dos médicos.[1]
O seu sangue foi conservado por séculos na Itália onde anualmente, a 27 de julho, tornava-se líquido.[1]
Parte das relíquias do seu corpo foram guardadas e veneradas na Sé cidade do Porto, Portugal. É o padroeiro desta cidade, tendo sido para aqui transportado pela comunidade arménia, em fuga de Constantinopla, aquando da invasão otomana. Outras estão em França na basílica de Saint-Denis, em Paris, e sua cabeça é mantida em Lyon. Em Itália há mais estão na cripta da igreja de São João e Reparata em Lucca, e ainda um braço que é preservado na igreja de São Pantaleão, em Veneza.[1]
No sagrado Monte Athos, na Grécia, um dos vinte mosteiros da comunidade russa que ainda existem é-lhe dedicado.[1]
Tendo estudado Medicina, tornou-se médico pessoal do césar Galério. Converteu-se ao cristianismo, vindo a ser acusado pelo Imperador de ter recebido o baptismo. Preso e torturado, foi martirizado por decapitação, por se recusar a abjurar de sua fé, em Nicomédia, na Ásia Menor, em 303. Tinha então menos de 23 anos de idade.[1]
O imperador queria poupá-lo e tentou convencê-lo a se retratar como ateu. Pantaleão, no entanto, confessou abertamente sua fé cristã, e para mostrar estar certo "curou" ali mesmo um paralítico com palavras de Cristo.[1]
Foi condenado pela primeira vez ao fogo, mas as chamas foram extintas. Em seguida mergulhado em chumbo derretido, mas o chumbo é milagrosamente resfriado. Depois atirado ao mar com uma pedra amarrada no pescoço, mas a pedra começou a flutuar. Adiante condenado às feras, mas os animais que eram supostamente para rasgá-lo em pedaços começaram a fazer-lhe festas, em seguida, foi amarrado a uma roda mas as cordas e a roda quebraram. Foi feita uma tentativa de decapitá-lo, mas a espada curvava. Pantaleão orou a Deus sempre para perdoá-los, razão pela qual ele também recebeu o nome de Panteleemon (em grego , aquele que tem compaixão por todos). Finalmente, quando deu o seu consentimento, os carrascos conseguiram o seu intento.[1]
Também há representações pictóricas de São Pantaleão crucificado numa aspa, martírio semelhante ao do Apóstolo Santo André.[1]
O Santuário de São Pantaleão na Argentina é o primeiro dedicado a este mártir. Em 1942 nele foi entronizada uma imagem trazida de Borgo-Itália na Paróquia de São Roque (outra igreja da zona). Em seguida, o Arcebispado de Buenos Aires destinou os terrenos que tinha cedido à Municipalidade para a construção do santuário. Atualmente existem dois santuários contíguos: o novo se eleva diante do velho.
Esta oração destina-se a preservar de todos os males e perigos, corporais e espirituais:
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