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Pólipo nasal
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Pólipo nasal, também chamado polipose nasossinusal (PN) e pseudotumor nasossinusal, são formações polipóides não neoplásicas, pedunculadas e edematosas observadas nas cavidades nasais e seios paranasais em decorrência de um processo inflamatório crônico da mucosa nasal.[1][4][5][6] Geralmente de ocorrência bilateral, seus sintomas incluem obstrução nasal constante com dificuldade para respirar pelo nariz, perda do olfato, diminuição do paladar e secreção nasal anterior e posterior. Cefaleia e dor facial podem ocorrer, mas não são frequentes.[1][4] Entre as complicações geradas por essa patologia, uma das principais é a sinusite.[7][2]
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A etiologia é ainda obscura, mas supõe-se que a ocorrência de uma inflamação local persistente seja essencial para o desenvolvimento de pólipos nasais.[6] Todavia, as causas ainda são motivo de controvérsia e existem inúmeras teorias sobre o assunto descritas na literatura.[4] Sabe-se que ocorrem mais comumente entre as pessoas que sofrem de alergias, fibrose cística, sensibilidade ao ácido acetilsalicílico ou certas infecções.[8] O diagnóstico pode ser feito por rinoscopia anterior ou endoscopia nasal. Para avaliação da extensão da doença e sua anatomia, é recomendado a realização de tomografia computadorizada.[1][4]
O tratamento preconizado para os pólipos nasais é inicialmente medicamentoso, com a utilização de corticoides tópicos ou sistêmicos, que podem reduzir o tamanho da formação, melhorar a respiração nasal e o olfato.[4] A persistência dos sintomas é geralmente indicativo da necessidade de tratamento cirúrgico. Entretanto, como a cirurgia não trata o componente inflamatório da mucosa, pode haver recidiva do quadro, sendo necessário um tratamento clínico complementar. O uso de anti-histamínicos só proporciona a melhora dos sintomas relacionados à rinite alérgica, sem efeito sobre a dimensão dos pólipos nasais.[4]
Estima-se que as poliposes nasais afetem cerca de 4% da população mundial e que outros 40% irão desenvolver a doença em algum momento da vida, sendo mais propensos os homens com mais de 20 anos de idade.[1]
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Referências
- Newton, Ah-See 2008, p. 507-512.
- Yellon, Robert (2018). Zitelli and Davis' Atlas of Pediatric Physical Diagnosis. [S.l.: s.n.] pp. 868–915. ISBN 978-0323079327
- Frazier, Margaret Schell; Drzymkowski, Jeanette (12 de março de 2014). Essentials of Human Diseases and Conditions (em inglês). [S.l.]: Elsevier Health Sciences. p. 432. ISBN 9780323292283
- Santos et al 2008, p. 71-77.
- Souza et al 2003, p. 318-325.
- Abritta et al 2004, p. 156-162.
- Frazier, Drzymkowski 2013, p. 432.
- Rouvier, Peynegre 2000, p. 287-296.
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Bibliografia
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