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Péricles de Andrade Maranhão (Recife, 14 de agosto de 1924 – Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1961) foi um cartunista brasileiro de grande sucesso nos anos 1940 e 1950.
Péricles | |
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Nome completo | Péricles de Andrade Maranhão |
Nascimento | 14 de agosto de 1924 Recife, PE |
Morte | 31 de dezembro de 1961 (37 anos) Rio de Janeiro, GB |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Angélica Maranhão Kátia Santana |
Filho(a)(s) | 1 |
Ocupação | cartunista |
Criado em Pernambuco, em 1942 Péricles mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou sua carreira nos veículos dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand com As aventuras de Oliveira, o Trapalhão, publicadas na revista A Cigarra, também publicado como tira na revista O Guri.[1]
Em outubro de 1943 a revista O Cruzeiro começou a publicar as histórias do Amigo da Onça, que se transformaria em um dos personagens mais populares do país, criado a pedido de Leão Gondim, editor da revista O Cruzeiro, inspirado nos cartoons Enemies of Man da revista americana Esquire e El enemigo del Hombre, personagem criado por Guillermo Divito para a revista argentina Patoruzú,[2][3] seu nome veio de uma anedotaː[4]
“ | Dois caçadores conversam em seu acampamento: — O que você faria se estivesse agora na selva e uma onça aparecesse na sua frente? Então, o outro, já irritado, retruca: |
” |
Na mesma revista, colaborou na sessão Pif-Paf, escrita por Millôr Fernandes.[5]
Dono de uma personalidade atormentada, o sucesso fez com que o cartunista passasse a odiar sua criação, pois era sempre citado como "O criador do Amigo da Onça".[6] Apesar disso, continuou ilustrando suas histórias semanalmente, por 17 anos ininterruptos.[7]
Morreu na noite de domingo, 31 de dezembro de 1961, véspera de ano novo de 1961 para 1962, em seu apartamento no Rio de Janeiro, abrindo o gás, mas, antes, fixou na porta um cartaz onde se lia: "não risquem fósforos". O cartunista cometeu suicídio aos 37 anos.[8]
Sobre ele, escreveu o poeta Carlos Drummond de Andrade: "A solidão do caricaturista seria talvez reação contra a personagem, que o perseguia, que lhe era necessária e que lhe travara os meios de comunicar-se e comungar com outros seres".[7]
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