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A Polícia Federal deflagrou a Operação Sequaz em 22 de março de 2023 com o objetivo de prender membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) que planejam assassinar diversas autoridades brasileiras, como Geraldo Alckimin, Sergio Moro, Rosângela Moro, Coronel Telhada e Lincoln Gakiya. Foram alvos da força-tarefa 11 pessoas, com sete mandados de prisões preventivas e quatro temporárias em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná, com a participação de cerca de 120 agentes.[1][2]
A Polícia Federal desarticulou uma ação criminosa do PCC que tinha como alvos diversas autoridades, incluindo Moro — que, quando ministro da Justiça, foi o responsável pela transferência para penitenciárias federais de líderes da facção criminosa — além do alvo principal, Lincoln Gakiya, integrante do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), em Presidente Prudente, São Paulo.[3][4][5] Gakyia investiga a facção há 18 anos e já recebeu diversas ameaças de morte.[6][7] Esta operação da Polícia Federal, que prendeu nove suspeitos,[8] foi intitulada Operação Sequaz.[9]
Segundo a PF, cerca de 10 pessoas seguiam e vigiam Sergio Moro e sua família desde janeiro[10], tanto no Paraná tanto em São Paulo, onde a esposa e deputada federal Rosângela Moro,[8] segundo Lincoln Gakiya, promotor de justiça e um dos alvos, que o plano partiu do “setor de homicídios” do PCC, chamado “setor de sintonia restrita”.[11] Segundo ele, os criminosos se referiam a Moro pelo codinome “Tóquio”, e alugaram casas e chácaras para executar os atentados, em um desses imóveis, foi encontrado uma parede falsa com um quartinho que seria usado como cativeiro; esses imóveis seriam próximos a locais que as vítimas e suas famílias frequentam.[8][12]
A motivação seria uma retaliação ao senador, já que na época que era Ministro da Justiça e segurança Pública, Moro determinou a transferência de presidio de Marcos Camacho, o Marcola, para um presídio federal, dificultando a atuação do grupo.[8]
Em 23 de março, após visita ao Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista coletiva, chamou o plano do PCC descoberto pela Polícia Federal de "mais uma armação do Moro".[13][14] Em resposta a afirmação do presidente, Moro disse: "Eu vejo hoje um presidente dando risada de uma família ameaçada pelo crime organizado, sugerindo que o próprio ministro da Justiça do seu governo que informou que o plano para o meu sequestro seria uma armação. Então quero perguntar: O senhor não tem decência?"[15]
Em 17 de junho de 2024, um integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) disse que dois dos presos acusados de integrar um plano criminoso para sequestrar e executar o senador Sergio Moro e outras autoridades de segurança pública no Brasil foram assassinados a facadas na tarde, na Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, a P2, em Presidente Venceslau. Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, ambos de 48 anos, haviam sido presos em março de 2023, durante a mesma operação, que investigou o plano elaborado pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) contra os agentes públicos. Após as execuções, os três suspeitos se entregaram e assumiram a autoria dos assassinatos.[16] Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP), os assassinatos de Rê e Nefo dentro da P2, em Presidente Venceslau, foram ordenados pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).[17]
A Polícia Civil identificou os detentos suspeitos de envolvimento nas mortes de Nefo e Rê.[18] São eles:
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