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filme de 2006 dirigido por Cao Hamburguer Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias é um filme de drama brasileiro de 2006, concebido e dirigido por Cao Hamburger, que também escreveu seu roteiro, com Adriana Falcão, Claudio Galperin, Bráulio Mantovani e Anna Muylaert. É estrelado por Michel Joelsas, Germano Haiut, Daniela Piepszyk, Caio Blat e Paulo Autran. Foi distribuido no Brasil por Buena Vista International.[3][4] Foi escolhido pelo Ministério da Cultura para representar o Brasil no Óscar de 2008 de Melhor Filme Estrangeiro.[5] Esta escolha foi inesperada, pois acreditava-se que Tropa de Elite, de José Padilha, fosse escolhido.[6] O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias foi um dos 9 filmes mais votados pelos membros do Oscar. Porém não conseguiu ficar entre os 5 finalistas a Melhor Filme Estrangeiro.[7] Em novembro de 2015 o filme entrou na lista dos 100 melhores filmes brasileiros da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine).[8]
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias | |
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Poster oficial do filme. | |
Brasil 2006 • cor • 104 min | |
Gênero | drama |
Direção | Cao Hamburger |
Coprodução | Lereby Produções Gullane Filmes Globo Filmes Miravista Pictures |
Roteiro | Cao Hamburger Claudio Galperin Bráulio Mantovani Anna Muylaert |
Elenco | Michel Joelsas Germano Haiut Daniela Piepszyk Caio Blat Paulo Autran |
Lançamento | 2 de novembro de 2006 29 de novembro de 2007[1] |
Idioma | português iídiche |
Orçamento | R$ 441 mil[2] |
Em 1970 (6 anos após o golpe de estado e a instalação da ditadura), Mauro é um garoto de doze anos, que adora futebol e jogo de botão. Um dia, sua vida muda completamente, já que seus pais saem de férias de forma inesperada e sem motivo aparente para ele.[9]
O roteiro de O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias levou 4 anos até ser concluído.[12] Foi realizada uma pesquisa com mais de mil crianças, para a seleção dos intérpretes dos personagens pré-adolescentes do longa-metragem.[13] No início da produção o filme se chamava "Minha Vida de Goleiro".[14] O filme é semi-autobiográfico: os pais do diretor, físicos e professores da Universidade de São Paulo, foram brevemente detidos pelos militares no mesmo ano de 1970, acusado de dar apoio a "subversivos".[carece de fontes] O casal de cinco crianças --- incluindo Cao Hamburger, o diretor, que tinha 8 anos - ficaram sob os cuidados de seus avós, um judeu e um católico italiano.[carece de fontes]
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias recebeu críticas em sua maioria positivas. Baseado em 52 comentários recolhidos do website Rotten Tomatoes, 83% dos críticos deram ao filme uma avaliação positiva, com uma classificação média de 7.1 de 10.[15]
Deborah Young da Variety elogiou o filme como "sensível, delicada e envolvente", passando a dizer que "Cao Hamburger não sente necessidade (nem há) para sublinhar o óbvio. Ele tem a habilidade de um mágico para manter a luz história e crível". Ela também observa que "a parte humorística central do roteiro é desprovido de surpresas".
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias atraiu mais de 70 mil espectadores aos cinemas em sua semana de estréia, no total de 188.000 – onde desembarcou com 68 cópias. O filme foi relatado em alguns site como uma bilheteria modesta.[16]
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias recebeu uma menção honrosa do júri da 30ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O longa foi destacado por “sua realização visual e pela capacidade não apenas de criar uma atmosfera de época, mas também de traduzir o sentimento coletivo daquele período”. O filme ainda dividiu com “Antonia’’ o prêmio Petrobrás Cultural de Difusão de melhor longa brasileiro de ficção.[17]
Veja as premiações e indicações abaixo.[18][19]
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