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Lista de dígrafos

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Segue a lista de dígrafos do alfabeto latino.

A

⟨Ai⟩

⟨Ay⟩

C

⟨Ch⟩

⟨Cu⟩

E

⟨Ei⟩

G

⟨Gu⟩

I

⟨IJ⟩

L

⟨Lh⟩

N

⟨Ng⟩, representa uma velar nasal ou sonoro dorsal /ŋ/ nas línguas europeias (p. ex. alemão, danês, sueco, inglês, galês),[1][2] austro-asiáticas (p. ex. vietnamita),[3] sino-tibetanas (p. ex. chinês)[4] e austronésias.[5] No inglês, particularmente, pode ser tanto /ŋg/ (finger, dedo) como /g/ (sing, cantar).[1] No francês, o /m/, quando precedido de vogal e seguido por qualquer consoante diferente de /m/, marca a vogal como nasal e representa o mesmo som deste dígrafo.[6] Nalgumas línguas africanas (p. ex. niaquiusa, uolofe) pode representar uma velar pré-nasal /ⁿɡ/.[7][8]

⟨Nh⟩, representa uma nasal alveolar surda /n̥ʰ/ ou /nʰ/ em algumas línguas africanas (p. ex. doe e gogô[9]) e galês (aqui melhor classificada como nasal aspirada).[10] Nas línguas austronésias (p. ex. gandi), é uma dental laminal //,[11] o que já parece ser assim desde o hipotético proto-austronésio.[12] No português, que o tem por empréstimo do occitano[13] ou provençal desde o século XIII,[14] representa uma palatal nasal /ɲ/.[15][16] No galego, representa uma velar /ŋ/.[17]

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O

⟨Oe⟩

⟨Ou⟩

Q

⟨Qu⟩

R

⟨Rr⟩, representa /ɹ/ ou /rr/


S

Resumir
Perspectiva

⟨Sc⟩, é uma fricativa surda, pré-dorso-dental ou ápico-alveolar /ʃs/ e /ʃ/ em português europeu[18][19] e /s/ em português brasileiro,[20] inglês,[21] espanhol, galego,[22] occitano, catalão.[23] No inglês antigo, sempre representou /ʃ/, ao contrário do francês normando cujo som era de /sk/.[24] No francês moderno, pode ser tanto /ʃ/ (fasciste)[25] como /s/ (reminiscence)[26] No italiano, é sempre lido /ʃ/ antes de /e/ e /i/,[27] enquanto no latim e grego se lê /sts/.[28]

⟨Sç⟩, representa /s/ no português brasileiro[29] e francês[30] ou fricativa surda, pré-dorso-dental ou ápico-alveolar /ʃs/ e /ʃ/ no português europeu.[18]

⟨Sh⟩, comumente abreviado como š, representa a fricativa surda /ʃ/ no albanês (no qual é a letra shë),[31] inglês,[32] judeu-espanhol,[33] córnico,[34] occitiano,[35] somali[36] e línguas turcomanas[37] (p. ex. uigur,[38] usbeque[39]). No chinês, é uma fricativa retroflexa surda /ʂ/,[40] no bretão é um /s/[41] e no irlandês um /h/.[42] Internacionalmente, a letra xime (, , ש,ش,ܫ) das línguas semitas é comumente transliterada como š, mas no português equivale a xis.[43]

⟨Ss⟩, representa o sibilante /z/ no chinês[44] e /s/ no catalão,[45] francês,[46] occitano,[47] italiano,[48][49] português[50] e iupique[51] No córnico pode ser /s/ e /sː/.[52] No coreano, marca um forte /s'/.[53]

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X

⟨Xc⟩

⟨Xs⟩

Z

⟨Zz⟩


Referências

  1. Bithell 2019, p. 189.
  2. Liêm 1970, p. 69.
  3. Baxter 1992, p. 117.
  4. Nurse 1993, p. 159.
  5. Foley 1986, p. 272.
  6. Juge 2001, p. 25.
  7. Maia 1986, p. 486; 945.
  8. Cuesta 1980, p. 100.
  9. Cabral 2003, p. 156.
  10. Fulk 2012, p. 25.
  11. Bithell 2019, p. 208, nota 2.
  12. Cabral 2003, p. 215.
  13. Joseph 1987, p. 145.
  14. Ademi 2016, p. 391.
  15. Hogg 1996, p. 413.
  16. Bunis 2018, p. 210.
  17. Bock 2008, p. 25.
  18. Finbow 2016, p. 686.
  19. Green 2019, p. 121.
  20. Wang 2015, p. 560.
  21. Zhou 2003, p. 287.
  22. Tanaka 2017, p. 324.
  23. Abreu 1973, p. 194.
  24. Bock 2008, p. 26.
  25. Silva 1983, p. 165.

Bibliografia

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