Na Mitologia nórdica , Náströnd (Costa dos Cadáveres , em islandês ) é um lugar em Hel (Reino da Morte ) onde a serpente-dragão Níðhöggr vive e suga os corpos dos mortos.
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Uma ilustração de Náströnd (1895) por Lorenz Frølich .
A Völuspá diz:
Sal sá hón standa
sólo fiarri,
Nástrǫndu á,
norðr horfa dyrr.
Fello eitrdropar
inn um lióra.
Sá er undinn salr
orma hryggiom.
Sá hón þar vaða
þunga strauma
menn meinsvara
ok morðvarga
ok þannz annars glepr
eyrarúno.
Þar saug Níðhǫggr
nái framgengna,
sleit vargr vera.
Vitoð ér enn, eða hvat?
Völuspá 38-39, Dronke 's edition
A hall she saw standing
remote from the sun
on Dead Body Shore.
Its door looks north.
There fell drops of venom
in through the roof vent.
That hall is woven
of serpents’ spines.
She saw there wading
onerous streams
men perjured
and wolfish murderers
and the one who seduces
another’s close-trusted wife.
There Malice Striker sucked
corpses of the dead,
the wolf tore men.
Do you still seek to know? And what?
Völuspá 38-39, Dronke's translation
Um salão ela viu ali
remoto do sol
na Costa dos Cadáveres.
Suas portas visando ao norte.
Ali caíam gotas de veneno
pela entrada do telhado.
Aquele salão é tecido
de espinhas de serpente.
Ela viu ali vagueando
correntes onerosas
homens fracassados
e assassinos ferozes
e aquele quem seduz
a mulher do próximo.
Ali o Percutor da Malícia sugava
os corpos dos mortos,
o feroz devorador de homens.
Ainda quer saber? E o que?
Völuspá 38-39, Dronke 's edition (Traduzida)
Snorri Sturluson cita esta parte da Völuspá no Gylfaginning da Edda em prosa . Ele usa o plural da palavra: Nástrandir (Costas de Cadáveres ).
Á Náströndum er mikill salr ok illr, ok horfa í norðr dyrr, hann er ok ofinn allr ormahryggjum sem vandahús, en ormahöfuð öll vitu inn í húsit ok blása eitri, svá at eptir salnum renna eitrár, ok vaða þær ár eiðrofar ok morðvargar, svá sem hér segir:
Sal veit ek standa
sólu fjarri
Náströndu á,
norðr horfa dyrr.
Falla eitrdropar
inn of ljóra.
Sá er undinn salr
orma hryggjum.
Skulu þar vaða
þunga strauma
menn meinsvara
ok morðvargar.
En í Hvergelmi er verst:
Þar kvelr Níðhöggr
nái framgengna. Gylfaginning 52, EB's edition
Em Nástrand [Costa dos Mortos] há um grande salão e mal, e suas portas olham para o norte: é toda tecida em costas-de-serpertes como uma casa de hastes; e todas as cabeças-de-serpente na casa visam os assassinos e cospem veneno, fazendo com que ele corra como rios perante o salão; e aqueles que quebraram juramentos, e assassinos, bóiam nesses rios, assim como diz aqui:
Eu conheço um salão
longe do sol,
Em Nástrand:
as portas ao norte são tornadas;
Gotas de veneno caem
dos buracos no teto;
Esse salão é beirado
com as costas de serpentes.
Ali são condenados a vagar
os rios encharcados
Homens que juraram,
e que assassinos se tornaram.
E é pior em Hvergelmir :
Ali a serpente amaldiçoada chora
cadáveres de homens. Gylfaginning 52, Brodeur (Traduzida)
Bæksted, Anders; Palle Bregnhøi (ilustrador), Peter Hallberg (1916-1995) e Helen Petersen (1986). «Gudamyter». Nordiska gudar och hjältar (em sueco). Estocolmo: Forum. p. 224. 344 páginas. ISBN 91-37-09184-0
Bæksted, Anders; Palle Bregnhøi (ilustrador), Peter Hallberg (1916-1995) e Helen Petersen (1986). «Gudamyter». Nordiska gudar och hjältar (em sueco). Estocolmo: Forum. p. 182. 344 páginas. ISBN 91-37-09184-0
Brodeur, Arthur Gilchrist (transl.) (1916). The Prose Edda by Snorri Sturluson . New York: The American-Scandinavian Foundation . Available online
Dronke, Ursula (ed.) (1997) The Poetic Edda: Mythological Poems . Oxford: Oxford University Press. ISBN 0-19-811181-9 .
Eysteinn Björnsson (ed.). Snorra-Edda: Formáli & Gylfaginning : Textar fjögurra meginhandrita . 2005. Available online