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Movimento Patriótico para a República Centro-Africana (MPC, em francês: Mouvement patriotique pour la Centrafrique) é um movimento político-militar da República Centro-Africana criado em 2015 e cujo líder é Mahamat Al-Khatim. É formado por combatentes muçulmanos, especialmente pastores peúles, e homens da região fronteiriça com o Chade.[1]
Foi fundado por Mahamat Al-Khatim quando este era o líder militar da coalizão liderada pela Frente Popular para o Renascimento da República Centro-Africana (FPRC). O grupo rebelde centro-africano tem sede em Kaga-Bandoro, que controla junto com a FPRC. [2]
O grupo sofreu uma cisão em 2017, quando os combatentes se distanciaram, descontentes em participar de lutas internas na comunidade muçulmana.[1]
Por muito tempo membro da "coalizão" liderada pela FPRC de Noureddine Adam, hostil às autoridades centro-africanas e da qual era um dos componentes mais importantes, anunciou sua saída em outubro de 2017.[1]
O MPC pretende, sobretudo, ser o protetor dos centro-africanos de origem chadiana e reivindica episodicamente a criação de uma "República de Logone" ou "República de Dar El Kuti".[1] Seus homens são principalmente peúles armados, ex-pastores.[3]
O grupo controla a região de Sido, perto da fronteira Chade-República Centro-Africana e, em particular, todo o tráfego de veículos entre Sido e Kabo, e mais adiante em Batangafo.[3]
Em 2014, os combatentes do grupo foram bombardeados em direção a Batangafo pela aviação francesa.[3]
Em outubro de 2016, foram acusados de participar de um ataque que matou 37 civis, no entanto Al-Khatim negou essas alegações. [4]
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