Pílula anticoncepcional exclusivamente de progestágeno

pílulas contraceptivas que contêm somente progestágenos (progestinas) sintéticos e não contêm estrógeno Da Wikipédia, a enciclopédia livre

As pílulas exclusivamente de progestágeno (português europeu) ou pílulas exclusivamente de progestagênio (português brasileiro) (PEP) — ou pílulas exclusivamente de progestina — ou apenas minipílula, são pílulas contraceptivas que contêm somente progestágenos (progestinas) sintéticos e não contêm estrógeno. A dose de progesterona em uma minipílula é menor do que a dose de progesterona em uma pílula anticoncepcional combinada.

Factos rápidos Informação, Taxas de falha (primeiro ano) ...
Pílula exclusivamente de progestágeno
Informação
Tipo Hormonal
Primeiro uso 1973
Taxas de falha (primeiro ano)
Uso perfeito 0.5%
Uso típico  ?%
Utilização
Duração do efeito 1 dia
Reversibilidade Sim
Notas Tomados nas mesma hora todos os dias
Vantagens e desvantagens
Proteção contra IST Não
Aumento de peso Não
Vantagens na menstruação Geralmente mais leves e menos dolorosas
Anotações clínicas
Não afetada pela maioria dos antibióticos. Podem ser usados em pacientes com hipertensão e história de enxaquecas. Afetada por alguns antiepiléticos.
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A minipílula engrossa o muco cervical e afina o revestimento do útero (endométrio) - evitando que os espermatozoides cheguem ao óvulo, a minipílula também suprime a ovulação, mas não de forma consistente, para eficácia máxima, deve ser ingerida na mesma hora todos os dias, sem interrupção.[1]

Características

Se usada corretamente, a minipílula tem 99% de eficácia, isso significa que menos de uma em cem pessoas que usam a minipílula engravidará em um ano.[2]

Indicações

A pílula só de progestágeno pode ser usada se a pessoa não puder usar anticoncepcionais que contenham estrogênio, se tiver mais de 35 anos e/ou for fumante.[2]

Por não conterem estrogênio as minipílulas são indicadas, preferencialmente, em situações em que há contraindicação absoluta ou relativa para o uso de estrogênios, presença de efeitos adversos com o uso do estrogênio ou durante a amamentação, a eficácia contraceptiva é maior durante o período da lactação. Quando as pílulas são tomadas de forma correta, ocorre menos de uma gravidez para cada 100 mulheres que as usam durante o primeiro ano (nove para cada 1.000 mulheres). A taxa de falha com o uso típico é de 3% a 5%.[3]


Distribuição

As pílulas só com progestagénio comercialmente disponíveis incluem as seguintes formulações comuns ou amplamente utilizadas:[4][5][6]

No Brasil, há disponível três marcas de minipílulas:[7]

Mais informação Nome comercial, Componente ...
Texto da legenda
Nome comercialComponenteDoseApresentação
ExlutonLinestrenol0.5mg28 comprimidos
Norestinnoretisterona0.35mg35 comprimidos
Nortellevonorgestrel0,03mg35 comprimidos
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A minipílula Micronor composta de noretisterona foi descontinuada.

Referências

  1. «Minipill (progestin-only birth control pill)». Mayo Clinic. Consultado em 25 de julho de 2021
  2. «The progestogen-only pill - Your contraception guide». National Heatlh System. Consultado em 25 de julho de 2021
  3. Grimes DA, Lopez LM, O'Brien PA, Raymond EG (2013). «Progestin-only pills for contraception». Cochrane Database Syst Rev (11): CD007541. PMID 24226383. doi:10.1002/14651858.CD007541.pub3
  4. Hussain SF (2004). «Progestogen-only pills and high blood pressure: is there an association? A literature review». Contraception. 69 (2): 89–97. PMID 14759612. doi:10.1016/j.contraception.2003.09.002
  5. Sylvia K. Rosevear (15 de abril de 2008). Handbook of Gynaecology Management. [S.l.]: John Wiley & Sons. pp. 2–. ISBN 978-1-4051-4742-2
  6. «Assistência em planejamento familiar» (PDF). Ministério da Saúde do Brasil
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