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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Luís Antônio Corrêa da Costa, mais conhecido como Müller (Campo Grande, 31 de janeiro de 1966), é um ex-futebolista brasileiro, que atuava como atacante.
Müller em 2008. | |||||||||||||||||
Informações pessoais | |||||||||||||||||
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Nome completo | Luís Antônio Corrêa da Costa | ||||||||||||||||
Data de nasc. | 31 de janeiro de 1966 (58 anos) | ||||||||||||||||
Local de nasc. | Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil | ||||||||||||||||
Nacionalidade | brasileiro | ||||||||||||||||
Altura | 1,77 m | ||||||||||||||||
Pé | destro | ||||||||||||||||
Apelido | Müller | ||||||||||||||||
Informações profissionais | |||||||||||||||||
Período em atividade | Como Jogador: 1984–2004 2015 (21 anos) Como Treinador: 2009–2011 e 2014 | ||||||||||||||||
Clubes profissionais | |||||||||||||||||
Anos | Clubes | Jogos (golos) | |||||||||||||||
1984–1988 1988–1990 1990–1994 1995 1995–1996 1996 1997 1997–1998 1998–2000 2000–2001 2001–2002 2003 2003 2004 2015 TOTAL |
São Paulo Torino São Paulo Kashiwa Reysol Palmeiras São Paulo Perugia Santos Cruzeiro Corinthians São Caetano Tupi Portuguesa Ipatinga Fernandópolis |
74 (26) 185 (61) 11 (5) 65 (27) 23 (12) 6 (0) 66 (26) 102 (24) 13 (3) 16 (4) 0 (0) 7 (1) 0 (0) 1 (1) 734 (274) | 165 (85)|||||||||||||||
Seleção nacional | |||||||||||||||||
1986–1998 | Brasil | 59 (12) | |||||||||||||||
Times/clubes que treinou | |||||||||||||||||
2009 2010 2011 2014 2015 |
Grêmio Maringá Sinop Imbituba Grêmio Maringá Blumenau |
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Jogou três Copas do Mundo e fez parte do elenco da Seleção Brasileira que foi tetracampeã, em 1994.[1]
Atualmente é comentarista esportivo na TV Gazeta, tendo antes passagens por Band, SporTV e RecordTV.[2]
Aos 16 anos foi trazido pelo irmão mais velho José Edmur, que jogava no São Paulo, para se unir ao juvenil do time. O seu apelido acabaria sendo herdado do irmão, que era conhecido por Müller como corruptela do seu apelido em Campo Grande, "Mulo".[3][4]
Müller chegou ao São Paulo em 1984, estreando no Paulista daquele ano; mas foi em 1985, no time do técnico Cilinho, conhecido como os Menudos do Morumbi, que ele passou a ter destaque.[5] Foi campeão paulista em 1985 e após a Copa do Mundo de 1986, voltou a se destacar e continuou a ótima parceria com Careca na conquista do Brasileirão de 1986, marcando 11 gols na competição. Viria a ser campeão paulista novamente em 1987.
Após o título, se transferiu para o Torino. Müller começou a temporada no banco, por escolha do técnico Luidi Radice, mas ganhou a titularidade após marcar um gol contra a Fiorentina, na 4ª rodada.[6] Na primeira temporada, marcou 11 gols na Serie A, foi o artilheiro do time na competição e um dos principais marcadores no campeonato, apesar da queda do Torino para a segunda divisão.[6] Sua primeira temporada foi marcada também pelos problemas extracampo, como brigas com a esposa, a ex-chacrete Jussara Mendes, presenças em boates, atrasos nos treinos e um suposto pedido de 2,5 milhões de cruzados novos para “evitar” o rebaixamento.[6]
O início de temporada do Torino na Serie B foi arrasador e no final da temporada, o brasileiro novamente foi artilheiro da equipe, com 11 gols.[6]
Depois da fraca campanha brasileira no Mundial de 1990 e do desejo de voltar ao Brasil, Müller teve participação discreta e deixou o time com a temporada ainda em andamento, com sete jogos realizados e apenas dois gols marcados.[6]
Faria novamente sucesso no São Paulo, pelo qual foi campeão brasileiro em 1991, bicampeão da Libertadores em 1992 e 1993 e do Copa Intercontinental também em 1992 e 1993. Marcou o gol do título contra o Milan, de costas, num lance histórico para a torcida são-paulina, no finalzinho do jogo, garantindo o bicampeonato. Ainda pelo São Paulo foi campeão paulista em 1991 e 1992 e da Supercopa da Libertadores de 1993.
No período em que vestiu a camisa 7 do São Paulo tornou-se o sétimo maior artilheiro da história do clube, com 160 gols em 387 partidas[7] e ídolo dos são paulinos. Ostentou por algum tempo uma invencibilidade em finais de campeonato que só foi quebrada com a derrota na decisão da Libertadores de 1994. Foi destaque do São Paulo Futebol Clube em dois dos melhores times brasileiros de todos os tempos, São Paulo de Cilinho e São Paulo de Telê.[8]
Também jogou rapidamente no futebol japonês, pelo Kashiwa Reysol.
Se destacou também em sua passagem pela Palmeiras, onde conquistou o Campeonato Paulista de 1996 e formou o badalado ataque dos 100 gols com Rivaldo, Djalminha e Luizão. Nessa última fase de sua carreira foi apelidado de "garçom", dada a frequência que deixava seus companheiros em condição de fazer gols.
Voltou Para o Tricolor ainda em 1996 para a disputa do Campeonato Brasileiro, mas com pouco destaque, sendo negociado com o futebol italiano para o Perugia, recém-promovido à elite[6].
Müller chegou na metade da temporada, num contrato de três anos e na iminência de um novo rebaixamento pelo clube da Umbria, fez apenas seis jogos e logo cavou sua volta ao futebol brasileiro.[6]
Retornando ao Brasil para atuar pelo Santos em 1997, se destacando com ex-companheiros de São Paulo como Macedo, Zetti e Jamelli. No Campeonato Brasileiro daquele ano, foi o cérebro do time e marcou dez gols, sendo premiado com a Bola de Prata.[9]
Os últimos títulos antes de se aposentar foram com o Cruzeiro: a Copa do Brasil em 2000 e a Copa Sul-Minas de 2001.
Em 2003, depois de cinco meses parados, atuou pela Portuguesa no segundo semestre.[10]
Em 6 de fevereiro de 2015 surpreende a todos quando assina com o Fernandópolis retornando ao futebol depois de 11 anos com 49 anos de idade.[11]
Pela Seleção Brasileira, disputou três Copas do Mundo: México-86, Itália-90, quando foi titular no ataque ao lado de Careca, e EUA-1994[12], quando foi reserva na conquista do tetracampeonato mundial. Jogou 59 partidas (3 não-oficiais) com a camisa verde-amarela e marcou 12 gols (2 em Copas).
Müller atuava no Torino, que disputou a Segunda divisão da Itália em 1989/90, e é o único jogador convocado pelo Brasil para uma Copa do Mundo enquanto atuava na segunda divisão.
Em 2009, o ex-atacante foi contratado como técnico daquela que já foi uma das equipes mais tradicionais do interior paranaense, o Grêmio Maringá.[13] Tal contratação fez parte de um plano que almejava levar novamente o clube à elite do futebol paranaense.[14] Não obteve sucesso e foi demitido em 8 de janeiro de 2010.[15]
Passou ainda no Sinop, time que revelou seu colega de São Paulo Rogério Ceni em 1990.[16]
No ano de 2011, assumiu o Imbituba, que disputa a Primeira Divisão do Campeonato Catarinense de Futebol.[17]
Em 2014 retornou ao Grêmio Maringá e ocupou o cargo de diretor técnico do clube.
No dia 16 de maio de 2015 é anunciado como novo treinador do Blumenau Esporte Clube para a disputa da Série B de Santa Catarina. No entanto, rompeu o contrato antes da estreia do time na série B do Catarinense.[18]
Participou como comentarista no programa esportivo Apito Final, da TV Bandeirantes, ao lado de Luciano do Valle, durante a Copa do Mundo de 2006; exerceu a função também no canal de TV a cabo SporTV.
Apresentou uma passagem sem grande destaque pelo Santo André, no cargo de diretor-executivo do clube, onde era responsável pelas categorias de base e do futebol profissional.
Foi recontratado em 2011 pelo SporTV para as transmissões da Série B do Brasileirão.
Em dezembro de 2016, foi anunciado como Gerente de Futebol do Sete de Setembro.[19]
Em 27 de junho de 2017, é anunciado como novo comentarista da TV Gazeta, onde participou do Mesa Redonda.
Em 18 de setembro de 2020, foi contratado como novo comentarista da Rede Bandeirantes.[20] Müller ficou até outubro quando decidiu sair e retornar para a TV Gazeta.[2]
Em 24 de novembro, ele acertou com a RecordTV para a transmissão do Paulistão 2022. Em 25 de abril de 2022, foi anunciado que Muller deixará a Record no dia 30, já que o contrato válido para a cobertura do Paulistão terminou e com isso, ele voltará pela terceira vez a TV Gazeta.
É irmão do ex-jogador vascaíno Cocada, que marcou o gol da vitória sobre o Flamengo na final do Campeonato Carioca de 1988.
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