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rapper e activista luso-angolano Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Henrique Luaty da Silva Beirão, também conhecido como Brigadeiro Mata Frakuzx[1] e Ikonoklasta (Luanda, 19 de novembro de 1981), é um rapper, activista e engenheiro luso-angolano, conhecido pelo seu activismo em prol da liberdade de expressão, democracia e luta anti-corrupção.[2]
Luaty Beirão | |
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Luaty Beirão em Óbidos, a 11 de dezembro de 2016 | |
Político(a) de Angola | |
Dados pessoais | |
Nome completo | Henrique Luaty Beirão |
Alcunha(s) | Brigadeiro Mata Frakuzx Ikonoklasta |
Nascimento | 19 de novembro de 1981 (42 anos) Luanda, Angola |
Nacionalidade | Angola e Portugal |
Progenitores | Mãe: Ana Paula da Silva Pai: João Beirão |
Prêmio(s) | Engel du Tertre -
Medalha de Ouro na Ordem dos Advogados de Portugal |
Religião | Ateu |
Profissão | Activista e Rapper |
É licenciado em gestão económica e em engenharia eletrónica.
É filho de João Beirão, descendente de aveirenses,[3] que era filiado no Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e director geral da Fundação José Eduardo dos Santos até à sua morte em 2006,[4] e; de Ana Paula Silva,[5] que foi vocalista da banda Os Jovens e 2ª Classificada no concurso de Miss Angola 1970.
Foi casado com Mónica Almeida.[6]
Entrou no mundo do hip-hop em 1994.[4] Faz igualmente serviços de tradução[7] e filantropia.
É licenciado em engenharia electrotécnica pela Universidade de Plimude, no Reino Unido, e em gestão económica pela Universidade de Mompilher, na França.[4]
Entra em greve de fome após detido em prisão preventiva, decidindo cessar voluntariamente a alimentação como forma de protesto político.[6] As detenções que aconteceram a 20 de junho de 2015,[4] com um grupo de 14 – entre os quais Luaty – que tinham-se juntado para discutir o livro: “Ferramentas para destruir o ditador e evitar nova ditadura — Filosofia política da libertação para Angola”, escrito pelo jornalista Domingos Cruz, também ele detido, e que circula apenas de forma clandestina. A obra é inspirada no autor Gene Sharp, “Da Ditadura à Democracia - Uma Estrutura Conceptual para a Libertação” (1993), obra conhecida por promover o uso da ação não-violenta em conflitos ao redor do mundo.[6][8] Seriam depois formalmente acusados, a 16 de setembro, de prepararem uma rebelião e um atentado contra José Eduardo dos Santos.[4]
A 22 de Outubro do mesmo ano, sempre em greve de fome e estando numa clínica da capital (Luanda), Luaty recebe a visita do embaixador de Portugal em Angola, João da Câmara, para uma breve reunião com o mesmo. Depois da reunião, João Da Câmara sai daquela unidade sem prestar qualquer tipo de declaração.[9] Depois, em 26 do mesmo mês, dia em que completou 36 dias em greve de fome, anuncia através de carta enviada à redacção do Rede Angola pela sua sua família que termina a referida greve.[10]
Após o seu julgamento, em 28 de Março de 2016, Luaty foi condenado e cumpriria cinco anos e seis meses de prisão.[11]
Na tarde do dia 29 de Junho de 2016, Luaty e seus companheiros Lwenapithekus Samussuku, José Gomes Hata, Arante Kivuvu, Sedrick de Carvalho, Nelson Dibango, Inocêncio de Brito e outros foram libertos pelo Tribunal Supremo de Angola e passa então a usufruir de sua liberdade ainda condicionada.
A notícia se espalhou rapidamente pelas redes sociais e se tornou matéria principal nos meios de comunicação de massa de Angola, África e de algumas TVs e Rádios da Europa e América.
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