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poeta potiguar Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Joaquim Eduvirges de Mello Açucena, ou Lourival Açucena ou Lorênio (Natal, 17 de Outubro de 1827 – Natal, 28 de Março de 1907) foi o primeiro poeta do Rio Grande do Norte.
Lourival Açucena Lourival Açucena | |
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Nome completo | Joaquim Eduvirges de Mello Açucena |
Nascimento | 17 de outubro de 1827 Natal, RN |
Morte | 28 de março de 1907 (79 anos) Natal, RN |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | poeta, cantor, compositor |
Magnum opus | Versos, 1927 |
Sua poesia era ligada ao Romantismo, mas tinha forte relação tardia com o Arcadismo.
Teve uma vida agitada e participava ativamente dos serões boêmios de Natal.
Para visitar sua amada, chegava a atravessar o Rio Potengi a nado e ainda andar algumas léguas até o município de São Gonçalo do Amarante, onde ela morava.[1]
Ficou preso por dois meses no Forte dos Reis Magos, acusado de desfalque.[1]
Figura emblemática em Natal, Lourival Açucena foi funcionário público, juiz de paz, delegado de polícia, oficial de gabinete do Presidente da Província, seresteiro, ator e poeta.
Como cantor, alcançou fama nos festejos religiosos, e chegou a se apresentar em Pernambuco, recebendo aplausos.
Em 1853, representou o Capitão Lourival na peça O Desertor Francês, e sua performance rendeu-lhe o apelido que carregaria por cinquenta anos.
Escreveu para quase todos os jornais da cidade, mas não chegou a publicar livro algum em vida.
Lourival casou-se por três vezes e teve 32 filhos.
Logo após sua morte, seus amigos fizeram um primeiro esforço de reunião de todos os seus poemas, e publicaram a Poliantéia.
Mas foi Câmara Cascudo, com a colaboração do filho do poeta, que produziu a antologia mais completa, chamada Versos, e publicada no ano do centenário de Açucena, em 1927. O poeta e escritor Henrique Castriciano dedica-lhe um conjunto de crônicas em 1907, definindo Lorival como um poeta símbolo de uma época anterior a Proclamação da República.
Em sua homenagem, Ferreira Itajubá escreveu o poema No Campo Santo:
“ |
Morreste e não soubeste, ó grande veterano, Que, quando por Natal, a rosa todo ano Floresce alegremente, entre as demais roseiras, O prado embalsamando, ao lado das primeiras, esta alma não rebenta em rosas de ilusão Como quando cantaste ao som do violão. |
” |
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